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Cidades
Quarta - 17 de Junho de 2015 às 00:06

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Doença que pode ser confundida com a dengue e a febre chikungunya, o Zika Vírus é transmitido por meio da picada do mesmo mosquito transmissor das duas primeiras doenças, o Aedes aegypti. Até o momento, Mato Grosso ainda não identificou nenhum caso de Zika. Já a chikungunya e dengue contabilizam várias vítimas pelo Estado. 


Em maio passado, o Ministério da Saúde (MS) confirmou a circulação do “Zika” no país. Até então, 16 pessoas da Bahia e do Rio Grande do Sul apresentaram resultados preliminares positivos para o vírus. Desde então, os órgãos ligados à Saúde Pública acompanham a situação com o intuito de adotar as ações de vigilância e prevenção da doença.

Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que o “Zika” é mais brando e tem evolução benigna. Por ser transmitido pelo mesmo mosquito, o controle da doença envolve os mesmos cuidados observados em relação à dengue e à chikungunya.

“Não deixar reservatórios de água destampados, evitar o acumulo de lixo no quintal, evitar água parada e manter a caixa d’água limpa”, frisou.

Conforme informações do MS, estudos apontam que apenas 18% das pessoas com Zika vírus apresentarão manifestações clínicas da doença.

O período de incubação é de aproximadamente quatro dias e a doença é caraterizada por febre baixa, hiperemia conjuntival (olhos vermelhos) sem secreção e sem coceira, artralgia (dores em articulação) e exantema maculo-papular (erupção cutânea com pontos brancos ou vermelhos), dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. Os sinais e sintomas podem durar até sete dias.

A maior parte dos casos não apresenta sinais e sintomas e não há registro de morte associada. O tratamento é sintomático e baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) para febre e dor, conforme orientação médica.

Não está indicado o uso de ácido acetilsalicílico e drogas anti-inflamatórias devido ao risco aumentado de complicações hemorrágicas, como ocorre com a dengue. Em caso de suspeita, a dica é procurar a unidade de saúde mais próxima, para condução adequada.

OUTROS DADOS – Até o momento, o Estado notificou 79 casos de chikungunya, sendo um confirmado, 23 foram descartados e 55 ainda sob investigação.

Já a dengue contabiliza 12.956 notificações de janeiro deste ano até o dia 10 deste mês. No mesmo período do ano passado, foram 8.121 registros. Nos últimos seis meses, também ocorreram seis óbitos, sendo um confirmado e cinco estão sendo investigados. 





Fonte: A Gazeta

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