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Agronegócios
Segunda - 26 de Agosto de 2013 às 15:35

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 - O diretor executivo da Associação Nacional para Difusão de Adubos, David Roquetti Filho, afirmou que deve demorar para o Brasil ter influência sobre a formação de preços dos fertilizantes, ainda que seja o quarto maior mercado para a categoria de insumos. "Vai levar um longo período para (o Brasil) ser formador de preços, mas a taxa de crescimento do consumo é a maior. Estamos crescendo 5,8% ao ano. O mundo está crescendo de 1,7% a 2%", afirmou Roquetti Filho, antes do início do 3º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, que ocorre nesta segunda-feira, 26, em hotel de São Paulo (SP).
 
O executivo da Anda reforçou que os maiores compradores de fertilizantes são: China (33%), Índia (17%) e Estados Unidos (12%). O Brasil representa apenas 6% do insumo, motivo pelo qual exerce pouca influência sobre a formação de preços no mercado internacional.
 
Roquetti alertou que, com os investimentos previstos pelas indústrias para fertilizantes nitrogenados, a dependência dos importados deve diminuir em 2017. Hoje o País importa cerca de 70% dos fertilizantes que consome. "Se nenhum investimento for programado, a dependência que diminui com os investimentos tenderá a aumentar de novo", alertou.
 
Preços do Potássio - Roquetti afirmou, ainda, que não acredita em uma tendência de redução nos preços do potássio no mercado internacional no médio e longo prazo. A expectativa de maior competição no setor, com o fim do acordo de comercialização do insumo da russa Uralkali com a companhia Belarusian Potash Company, ou BPC, não deve seguir firme, e preços mais baixos não deve se sustentar. "Em virtude da grande demanda por alimentos e demanda maior ainda por fertilizantes, são poucas as chances de queda no preço do potássio no médio e longo prazo", ponderou.





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