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Cidades
Segunda - 15 de Junho de 2015 às 15:20

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Uma reunião técnica com representantes do Ministério da Saúde deve ser feita nesta terça-feira (16). O grupo vai avaliar a planilha de dados apresentada pela Prefeitura de Cuiabá acerca de custos para funcionamento do Hospital São Benedito.

A unidade de saúde, inaugurada no dia 30 de abril, tinha prazo de 45 dias para abrir as portas. O compromisso foi assumido pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), mas o hospital permanece fechado aguardando a contratação da equipe. Mendes justifica que o hospital só vai funcionar com a garantia de custeio por parte do governo federal.

No fim do mês passado, ele e a bancada federal de Mato Grosso se reuniram com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, em Brasília, para discutir o repasse. Na ocasião, o ministério se comprometeu a arcar com 50% do custeio do hospital, mas questionou os valores apresentados pelo Município.

Assim, técnicos do governo federal virão a Cuiabá para avaliar a planilha feita pela prefeitura, que estima uma despesa mensal de aproximadamente R$ 8 milhões para funcionamento da unidade. Independentemente do valor aferido pela equipe, o prefeito afirma que o ministro já adiantou o compromisso de pagar a metade do montante constatado.

Além disso, o governador Pedro Taques (PDT) também deverá repassar R$ 2 milhões por mês para a manutenção do Hospital São Benedito. O restante deverá ser bancado pelo Município, com recursos próprios.

A inauguração efetiva da unidade está marcada para o dia 13 de julho, com a presença de Chioro. “Ele vai estar em Cuiabá para que nós possamos abrir as portas e começar o atendimento à população cuiabana e mato-grossense”, destacou Mendes.

Para isso, além da auditagem dos valores apresentados, a Empresa Cuiabana de Saúde, que será responsável pela operacionalização do hospital, deve concluir o processo de contratação dos funcionários que atuarão na unidade.

Durante esta semana, serão realizadas as entrevistas para avaliação do perfil dos candidatos classificados no processo seletivo.

De acordo com o prefeito, a gestão do hospital será por produtividade, devendo os procedimentos serem demonstrados em planilhas fixadas na unidade para que todos possam acompanhar o que está sendo efetivamente realizado. Apesar de passar por processo seletivo, os funcionários serão contratados pelo regime da CLT. (As informações são de Sissy Cambuim, repórter do jornal A Gazeta)





Fonte: A Gazeta

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