Estado registra queda de 4% na venda de veículos novos
Mato Grosso emplacou 8.528 novos veículos em maio, segundo o balanço da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores de Mato Grosso (Fenabrave-MT). Em relação a abril, o Estado registrou queda de 4,2%. Já no acumulado do ano, a retração chega a 17,3% no comparativo ao mesmo período de 2014, totalizando 41.541 unidades comercializadas. O diretor da Fenabrave-MT, Paulo Boscolo, explica que o resultado estava dentro do esperado e que não deve ser muito diferente dos próximos meses. “Esta é a realidade para 2015.
Mesmo com o aumento nos segmentos de caminhões e implementos rodoviários, os resultados não devem variar muito até o final do ano”. O segmento de caminhões registrou venda de 151 unidades, aumentando em 11% o número de emplacamentos em relação ao mês anterior. Já a categoria de implementos rodoviários, que reúne veículos de transporte de cargas, como reboques, semi-reboques e carrocerias, registrou 157 unidades emplacadas, com crescimento de 80,4%. Porém, os resultados não são vistos com pessimismo pelo dirigente da federação. Segundo Boscolo, as concessionárias estão investindo nos serviços de oficina e venda de peças para amenizar a crise. “Muitos consumidores que compraram carros em 2012, 2013 e no ano passado e chegaram ao final do período de garantia, procuram agora as concessionárias em busca destes serviços. Então no momento, este é nosso pilar de sustentação”. Outra alternativa que os concessionários tem apostado é na valorização dos semi-novos, que segundo o diretor da Fenabrave-MT, é a “porta de entrada” do consumidor na concessionária.
“Tanto para a compra, quanto para a venda, os semi-novos estão mais do que nunca valorizados”. De acordo com informações da assessoria, no mês passado, Cuiabá registrou 2.160 emplacamentos, enquanto Várzea Grande, 581. Rondonópolis, 565; Sinop; 437 e Sorriso, 220 O desempenho do Brasil foi semelhante ao de Mato Grosso. Foram comercializados em maio 329.822 veículos, 2,6% menos do que o mês anterior. No acumulado do ano a queda chega a 18,1%.
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