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Terça - 27 de Agosto de 2013 às 10:40

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 Das 12 obras de arte previstas no pacote de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, apenas uma resta ser iniciada, segundo o secretário da Copa, Maurício Guimarães.
 
Trata-se da Trincheira Trigo de Loureiro, passagem subterrânea prevista para ser construída na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), próximo ao Viaduto da Miguel Sutil, inclusive com o alargamento do elevado para encaixe na obra.
 
Ao todo, o projeto contempla a construção de três pontes – Porto (Rio Cuiabá) e Avenida beira Rio (duas pontes sobre o Rio Coxipó) –, quatro trincheiras (Km Zero, Luiz Felipe, Trigo de Loureiro e Cristo Rei) e cinco viadutos (Aeroporto, Beira Rio, Sefaz, MT-040 e UFMT).
 
De acordo com Guimarães, o único projeto que está sendo modificado se trata da Trincheira do Cristo Rei, que deverá ser transformada em outra obra de mobilidade. O restante, já foi iniciado pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, responsável pela obra.
 
 
“Eles já começaram a colocar as estacas na Trincheira Luiz Felipe e só falta iniciar a Trigo de Loureiro. Todas as outras obras já estão em andamento, algumas em fase final de acabamento”, disse.
 
Ritmo da obra
 
Atualmente com 35,48% dos trabalhos concluídos, segundo a última medição divulgada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), as obras do VLT envolvem, além da construção das obras de arte, o fornecimento e instalação do material rodante (vagões e trilhos), a implantação da via permanente – com as estações e terminais – e o alargamento das pistas, calçadas e obras de acabamento.
 
A obra de R$ 1,477 bilhão está sendo executada pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda, que compõe o consórcio.
 
O prazo de entrega da obra é em 13 de março de 2014, tempo visto como suficiente pela Secopa para a finalização dos trabalhos.
 
Segundo Guimarães, o material rodante, que era a maior preocupação do Governo do Estado, já foi equacionado, com 12 dos 40 carros – formados por sete vagões cada um – que irão compor o VLT já sendo embarcados para o Brasil.
 
“Todo o modal de transporte está dentro do cronograma: obra de arte, via permanente e material rodante”, avaliou.
 
 
Via permanente
 
O novo modal será implantado em dois corredores estruturais do transporte coletivo e passará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB (em Várzea Grande), e também pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa.
 
De acordo com o secretário, a preparação da via permanente pelos 22,2 km de canteiro central – bem como a construção dos terminais e estações – se tratam de fases “mais tranquilas” da obra.
 
“A execução da via permanente é algo, não digo simples, mas de execução mais fácil, porque você tem que tirar toda a vegetação e as interferências, tirar 60 cm de terra, colocar nova terra e fazer a compactação. Serão instalados dois trilhos em um sentido e dois trilhos em outro, e depois é plantado grama”, explicou.
 
Segundo Guimarães, a via permanente já começou a ser executada dentro do Centro de Manutenção, Controle e Operação do VLT (antiga Vila Militar), seguindo pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, e na Avenida do CPA, a partir do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-MT) até às proximidades do Shopping Pantanal.
 
Outras etapas
 
Outros projetos especiais que faltam serem iniciados pelo consórcio é o reforço do Canal da Prainha, na Avenida Tenente Coronel Duarte, bem como construção de uma passagem de pedestres nas proximidades do Viaduto da Miguel Sutil, na Avenida do CPA, que hoje não existe na via.
 
Além disso, segundo o secretário, as obras para construção dos três terminais de Integração do VLT (Coxipó, CPA e Porto) já estão em andamento.
 
“Nós estamos com a obra do terminal de Integração do Coxipó já em execução, estamos terminando a locação para dar início ao terminal do CPA e estamos finalizando com o Atacadão a liberação da obra para iniciar o Terminal de Integração do Porto”, afirmou.





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