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Para psiquiatra não há dúvidas de que Marcelo Pesseghini matou família
O psiquiatra forense Guido Palomba, convidado pelo delegado Itagiba Franco para ajudar a traçar um perfil psicológico de Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, diz estar convicto de que o garoto matou a família. O estudante é apontado como suspeito de ter assassinado os pais, a avó e a tia-avó. A chacina aconteceu na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo.
Palomba informa que começará a atuar no caso quando o trabalho da polícia terminar. Ele enfatiza que seu enfoque não é o mesmo do da investigação feita pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). O médico se debruçará sobre todo material acumulado ao longo do inquérito, incluindo os laudos, que ainda não foram concluídos.
Não vou entrar no mérito se ele [Marcelo] cometeu ou não o crime. Claro que ele cometeu. Se eu não estivesse convicto, não aceitaria trabalhar em cima de alguma coisa hipotética. O que é importante é o que aconteceu na cabeça dele, qual é a explicação psicopatológica disso.
O psiquiatra, que não descarta a possibilidade de conversar com testemunhas — "minhas perguntas serão diferentes das perguntas da polícia" — completa:
— Vou dar uma resposta por que uma pessoa como o Marcelo praticou esse tipo de crime. O que aconteceu? Que tipo de anormalidade aconteceu ali para ter feito o que fez.
Fonte:
R7
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