Anúncio de comissões causa desconforto na Assembleia
A lista dos membros das 13 comissões permanentes da Assembleia Legislativa deve, enfim, ser publicada no Diário Oficial do Estado até a próxima segunda-feira (23). O anúncio dos nomes que compõem os grupos, todavia, já foi feito da tribuna da Assembleia Legislativa pelo líder do governo Wilson Santos (PSDB), o que, aliás, gerou um certo desconforto no Parlamento. A iniciativa do tucano não foi compreendida por parte dos deputados, que esperava que a atitude partisse do presidente da Mesa Diretora, o deputado Guilherme Maluf (PSDB), ou, pelo menos, do parlamentar que presidia a sessão, no caso de ontem, Wagner Ramos (PR). Wilson se justificou alegando que a composição das comissões é uma etapa importante para o andamento das atividades legislativas na Assembleia, bem como a tramitação de mensagens sobre as quais o governo do Estado tem interesse.
Pontuou ainda que recebeu um pedido de ajuda de deputados da Mesa neste sentido. “Mas eles [deputados que se queixaram] têm razão. Eu, às vezes, cometo alguns equívocos, porque nunca exerci essa função [líder do governo] antes. Peço até desculpas e paciência. Com o tempo vou ficando melhorzinho”, amenizou o tucano. Minutos antes, o primeiro-secretário da Casa, o deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho (PR), havia afirmado, todavia, que aquela tinha sido uma decisão do próprio Wilson, diante do fato de já ter havido uma definição sobre as presidências de algumas das comissões.
Considerada uma das mais disputadas, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) ficou composta pelos deputados Dilmar Dal’ Bosco (DEM), Sebastião Rezende (PR), Saturnino Masson (PSDB), Pedro Satélite (PSD) e Zeca Viana (PDT). No mesmo patamar da CCJR, a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária terá os deputados José Domingos Fraga (PSD), Wagner Ramos (PR), Eduardo Botelho (PSB), Silvano Amaral (PMDB) e José Carlos do Pátio (SD).
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