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Internacional
Sexta - 20 de Março de 2015 às 08:44
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Agente na casa em que crime ocorreu, no Colorado
Agente na casa em que crime ocorreu, no Colorado

Uma americana é suspeita de ter esfaqueado a barriga de uma mulher grávida e roubado o bebê que estava dentro.

A vítima, que estava grávida de sete meses, sobreviveu, mas seu filho morreu.

A grávida havia ido à casa da suspeita para comprar roupas de recém-nascidos que haviam sido anunciadas on-line no site Craigslist.

A suspeita, Dynel Catrece Lane, também dizia estar grávida e levou o bebê até o marido dizendo que ele havia nascido antes do tempo.

Ela perdeu um filho de 1 ano e meio há cerca de dez anos, quando ele se afogou em um laguinho de peixes. Ela tem mais dois filhos e, segundo o jornal The Longmont Times-Call, a polícia afirma que ela pode ter doenças psiquiátricas.

O jornal afirma que, segundo uma ONG que lida com crianças desaparecidas, houve 17 roubos de fetos nos Estados Unidos desde 1983.

"Quando ela entrou na casa, foi atacada, espancada e seu bebê foi arrancado da barriga dela", disse o comandante da polícia de Longmont, no Colorado, Jeff Satur.

A vítima conseguiu ligar para a ambulância, mas estava praticamente inconsciente quando os policiais chegaram.

Credito: AP Photo/ Longmont Police Department
Dynel havia perdido filho bebê e estaria grávida

"Ela me cortou", diz a mulher, com uma voz atordoada na gravação do serviços de emergência. "Estou grávida."

Ainda não se sabe se a suspeita, de 34 anos, estava grávida e havia sofrido um aborto ou se nem sequer estava grávida.

Segundo o jornal, quando o marido da mulher viu o bebê roubado, ela disse que havia sofrido um aborto espontâneo. David Ridley, então, levou os dois para o hospital. Mas a criança não sobreviveu.

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Segundo a publicação, Dynel admitiu que roubou o bebê da barriga da vítima.

Ela foi presa sob suspeita de homicídio de primeiro grau, agressão e abuso infantil resultando em morte.

Autópsia

Mas, para concluir as acusações, é preciso determinar se a criança chegou a viver fora do útero da mãe.

Se sim, a mulher pode ser acusada de homicídio.

Credito: AP Photo/The Daily Times Call, Matthew Jonas
Segundo policiais, suspeita afirmou que havia sofrido um aborto espontâneo

O marido disse à polícia que ouviu o bebê dando seu último suspiro, segundo o Times-Call - o que comprovaria que ele estava vivo.

Uma autópsia será feita nesta sexta-feira.

A mãe, segundo as autoridades, está alerta e consegue responder às perguntas da polícia.

Os agentes estão, agora, procurando outras mães que possam ter respondido ao anúncio de vendas on-line.





Fonte: BBC Brasil

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