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Cidades
Quarta - 28 de Agosto de 2013 às 08:45

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 Cuiabá, desponta na última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2012), com 51,8% de sua população em situação de excesso de peso. Em relação ao levantamento anterior, realizado em 2006, houve um aumento de 6,7 pontos percentuais, pois naquela época os números apontavam que 45,1% da população cuiabana estava com excesso de peso. Nesse mesmo período, o número de pessoas obesas na Capital saltou de 13% para 19,2% em 2011.
 
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (27) ministro da Saúde, Alexandre Padilha e mostram que Cuiabá acompanha a tendência nacional, pois houve aumento na quantidade de pessoas obesas e com excesso de peso em todo o país nos últimos 7 anos. O percentual de homens obesos subiu de 13,4% para 19,5% e com excesso de peso de 51% para 57,7%. Entre as mulheres, os índices de obesidade aumentaram de 12,6% para 18,9% e de excesso de peso de 39,2% para 46,3%.
 
Para incentivar a prática de atividade física, o Ministério da Saúde (MS) informa que foi investido R$ 7,4 milhões na construção de 56 polos de academias da saúde em Mato Grosso. Investe também em ações preventivas para evitar a obesidade em crianças e adolescentes, como o Programa Saúde na Escola (PSE), que este ano está aberto a todos os municípios e passa a atender creches e pré-escolas. Para 2013, está previsto o investimento de R$ 175 milhões. Outra medida é a parceria do Ministério com Federação Nacional de Escolas Particulares para distribuição de 18 mil Manuais das Cantinas Escolares Saudáveis como incentivo a lanches menos calóricos e mais nutritivos.
 
Na primeira edição do estudo, em 2006, 43,2% estavam acima do peso ideal e 11,4% eram obesos no Brasil. Atualmente, o percentual subiu para 51% e 17,4%, respectivamente. É a primeira vez que mais da metade da população brasileira está acima do peso. O Vigitel retrata os hábitos da população e é um importante instrumento para desenvolver políticas públicas de saúde preventiva. Nesta edição, foram entrevistados 45.448 mil adultos em todas as capitais e no Distrito Federal, entre julho de 2012 a fevereiro de 2013.
 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que os dados servem de alerta para que toda a sociedade se articule para controlar o aumento da obesidade e do sobrepeso no país. “Os dados reforçam que a hora é agora. Se não tomarmos - o conjunto da sociedade, familiares, trabalho, agentes de governo - as medidas necessárias, se não agirmos agora, corremos o risco de chegar a patamares de obesidade como os do Chile e dos Estados Unidos. Por isso temos que agir fortemente", disse.
 
Alimentação e atividade física - Apesar de a obesidade estar relacionada a fatores genéticos, há uma influência significativa do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no aumento dos índices brasileiros. Forte aliado na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, o consumo de frutas e hortaliças está sendo deixado de lado por uma boa parte da população de Mato Grosso.
 
Apenas 22,5% da população ingerem a porção diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 5 ou mais porções ao dia. Outro indicador que preocupa é o consumo excessivo de gordura saturada: 41,6% da população da cidade não dispensam a carne gordurosa e 58,2% consomem leite integral regularmente. Os refrigerantes também têm consumidores fieis – 31,7% dos mato-grossenses tomam esse tipo de bebida ao menos cinco vezes por semana. A pesquisa revela também que 34,7% da população da capital mato-grossense praticam atividade física no tempo livre ou no lazer. Os homens (42,8%) são mais ativos que as mulheres (27,2%). (Com Agência Saúde)





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