Presidente da Fiemt diz que crise não chegou a Mato Grosso Jandir Milan lembra que Estado está entre os cinco do país que apresentaram crescimento em 2014

O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir José Milan, afirmou que a crise econômica, política e institucional do país não chegou a Mato Grosso. 

“Vejo que o Brasil realmente passa por um momento muito difícil, mas acredito muito no dinamismo de Mato Grosso. A crise em Mato Grosso demora muito a chegar, e sai mais rápido que nos demais Estados”, disse.

"Vejo que o Brasil realmente passa por um momento muito difícil, mas acredito muito no dinamismo de Mato Grosso. A crise em Mato Grosso demora muito a chegar e sai mais rápido que nos demais estados"

O presidente citou, por exemplo, o fato de Mato Grosso estar entre os cinco Estados que apresentaram crescimento positivo no ano passado, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

“Estamos entre os cinco Estados cujo crescimento foi positivo. Não vamos nos abalar com a crise”, disse.

Ele ressaltou, ainda, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego que, em janeiro, apresentou um aumento na criação de empregos formais no Estado.

Segundo o presidente da Fiemt, a “recomendação” é para que os empresários não deixem de fazer investimentos no Estado.

“A crise não chegou aqui. Nós estamos, junto com a Federação das Indústrias, auxiliando os empresários para que eles não freiem seus investimentos. Esses investimentos realmente precisam ser mantidos, porque os números são positivos e nós acreditamos muito nesse Estado”, salientou.

Agronegócio

Segundo Milan, o bom desempenho econômico de Mato Grosso é explicado pelo seu perfil. “Mato Grosso é puxado pelo agronegócio e, automaticamente, a agroindústria vai junto”.

A perspectiva de melhoria na logística do Estado, que hoje é apontada como um dos principais gargalos, é vista como esperança de crescimento ainda maior da economia.

“Temos uma esperança muito grande, agora com a conclusão da BR -163, nós vamos mudar a questão da logística no Estado. No momento que você joga a produção agrícola nos portos do Pará, você tem realmente um crescimento muito grande e fica muito bom para indústria”, disse.

“A partir daí, você vai ter um custo de frete melhor. Temos uma esperança muito grande. Tenho certeza que Mato Grosso vai ter um crescimento positivo esse a ano”, disse.