Morre bebê de três meses espancado; Polícia procura o pai A criança já estava com morte cerebral e, na noite de quinta-feira (12), ela teve os aparelhos desligados, no Pronto Socorro da cidade
O bebê João Vitor, de três meses, morreu no Pronto Socorro de Várzea Grande, após ficar 14 dias internado em estado grave.
A criança já estava com morte cerebral e, na noite de quinta-feira (12), ela teve os aparelhos desligados.
João Vitor estava na UTI pediátrica desde do dia 26 de fevereiro, quando foi levado pelo pai, Anderson Dourado, de 25 anos, suspeito de espancá-lo.
Na ocasião, o pai disse que o filho caiu de seus braços, mas a mãe, em depoimento à Polícia, disse que o bebê foi jogado pelo pai, que não teria suportado ver o filho chorando no colo da mãe.
Conforme a menor, em depoimento na Delegacia de Defesa da Mulher, Adolescente e Idoso de Várzea Grande, o bebê estava dormindo no carrinho, quando acordou e começou a chorar, irritando o pai, que estava na cama.
Anderson, segundo a mulher, se levantou e acertou um soco no bebê. “Pedi para quenão fizesse aquilo, mas ele me ameaçou, caso contasse a alguém”, relatou.
A mulher a acrescentou que, em seguida, o pai pegou o bebê no colo dela e o jogou no chão.
“Ele não aguentou ver a criança chorando”, disse.
Segundo ela, o bebê começou a ficar roxo e, somente no dia seguinte, o próprio pai levou a criança ao PSVG.
Aos guardas municipais, disse que a criança tinha caído de seus braço, após ter se assustado com o grito de um vizinho.
O bebê, além de traumatismo de crânio, apresentava diversos hematomas pelo corpo, conforme enfermeiros da unidade de Saúde.
Detido por guardas, Anderson foi levado inicialmente ao Conselho Tutelar e, em seguida, a Delegacia de Polícia.
Como a lesão no bebê ocorreu um dia antes, o pai foi ouvido e liberado.
Os policiais disseram que o pai poderia ser preso por lesão corporal grave.
O homem admitiu ser usuário de entorpecentes, mas, naquele dia, não teria feito uso de drogas. Garantiu estar sóbrio e reafirmou ter sido uma queda acidental.
Após o depoimento, a delegada Daniela Maidel entrou com pedido de prisão preventiva contra o pai e que foi decretada no início da semana. Anderson está foragido.
Na tentativa de localizá-lo, os policiais estão divulgando a imagem dele.
Para qualquer informação, a Polícia Civil colocou o telefone 197 à disposição.
A ligação é gratuita e as pessoas não precisam se identificar.
Anderson foi indiciado por lesão corporal gravíssimo seguida de morte.
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