Recuperação de ruas já foi reiniciada, diz engenheira.
Após alguns dias de espera por parte de moradores de bairros onde está sendo implantada uma nova etapa da rede coletora de esgoto em Tangará da Serra, o serviço de recuperação das ruas volta a ser feito. Sobre o andamento das obras, a reportagem da Rádio Pioneira conversou com a Engenheira Sanitarista do SAMAE, Suelen dos Santos Rina.
Segundo ela, a empresa que trabalha na implantação da rede coletora é quem faz a recuperação e recentemente teve alguns problemas com a usina de asfalto. “Realmente as ruas que estão pavimentadas e onde anteriormente não foi implantada a rede de esgoto acaba precisando desta reconstrução. A própria empresa que está executando a obra vem fazendo a reconstituição no pavimento. Ela teve um problema recente em sua usina de asfalto, mas este problema já foi sanado e está sendo feita a reconstituição do que ficou para trás. Por isto, ficaram abertos alguns trechos para trás, mas eles já estão trabalhando nisto para melhorar o acesso da população”.
Nesta etapa, 24 bairros estão sendo contemplados com obras de esgoto sanitário. A rede começou a ser implantada na Vila Horizonte e Jardim Paraíso, sentido Parque das Mansões. “São 74 quilômetros de rede de esgoto com 6.300 ligações. O sistema contempla também duas estações elevatórias, ampliação da estação de tratamento de esgoto porque vai gerar uma vazão maior”, explicou a Engenheira.
RUAS NÃO CONTEMPLADAS –
O departamento de Jornalismo da Rádio Pioneira foi procurado por alguns moradores que reclamaram não terem sido suas ruas contempladas com a rede de esgoto mesmo estando dentro da região atendida. Segundo Suelen dos Santos Rina, isto se deve a questões técnicas.
Ela esclarece que as ruas que ficaram para trás serão atendidas em etapa posterior. “Alguns trechos não foram contemplados por questões técnicas, como, por exemplo, a declividade da rua, a ‘caída’ da rua. A rede de esgoto utiliza a gravidade. Alguns trechos não foram contemplados porque poderia aprofundar muito a rede, prejudicando as escavações que são rasas. A profundidade máxima foi 3,70. Superior a isso ficaria complicado. Alguns trechos têm pedras e rochas, então é complicado fazer esta escavação. Por isso ficaram alguns trechos, que serão contemplados posteriormente em outros projetos”, explicou.
Um exemplo, segundo a engenheira é o Jardim tarumã e parte do Novo Tarumã, que foram contemplados agora. No trecho a partir da Rua 80 o atendimento se fará em outro projeto que já está em andamento na Caixa para aprovação, para ser licitado. “Esta seria outra bacia, que iria até a Rua 190 do Parque Tarumã. São questões técnicas que hoje não há condições de atendimento e futuramente serão atendidas”, finalizou a engenheira sanitarista.
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