Mais 30% dos trabalhadores de Mato Grosso não têm carteira assinada Em Campinápolis, o percentual de contratação informal é de 78,4%. Colniza e Porto Alegre do Norte estão entre as cidades com maior índice.
Em Mato Grosso, mais de 30% dos trabalhadores não têm carteira assinada, o que significa a sonegação de bilhões de reais à previdência social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Por conta disso, neste mês, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego anunciou novas medidas para tornar mais rigorosa a fiscalização contra o trabalho informal.
Conforme o Ministério do Trabalho, atualmente, 34% dos trabalhadores estão na informalidade, o que representa a sonegação de R$ 80 bilhões. No estado, esse percentual é de 34,2%. Para diminuir esse percentual, a alternativa é aumentar a fiscalização, de acordo com a chefe de fiscalização da Superintendência do Trabalho, Maria Conceição de Melo. Segundo ela, a multa é defazada já muitos anos e, por isso, vem sendo discutido o aumento.
Em alguns municípios do interior o indíce de contratação informal é superior. Os três piores são Campinápolis, com 78,4%; Colniza, 62%, e Porto Alegre do Norte, com 61,9% de trabalhadores sem carteira assinada. Segundo a chefe de fiscalização, o número de auditores é muito baixo. São 48 para atender todo o estado.
Uma das medidas tomadas foi a fiscalização eletrônica e um plano nacional de combate à informalidade de trabalhadores e empregos que tem ajudado a conscientizar empregadores e empregados. O Plancite implantou diretrizes e aumentou o número de trabalhadores formais. E o foco agora é mais concentrado no salário e no registro da carteira.
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