Preso homem que furtava dinheiro colando a ‘boca’ de caixas eletrônicos
Polícia Militar prendeu, neste domingo à tarde, um homem identificado pelo nome de Paulo Sérgio Alves Belarmino, de 46 anos, quando ele aguardava para embarcar em um avião no aeroporto João Batista Figueiredo, em Sinop, sob a acusação de adulterar caixas eletrônicos para ficar com o dinheiro de saques efetuados por clientes.
Foto: Reprodução
Imagens de câmeras de segurança flagraram homem aplicando golpe com uso de cola instantânea
Conforme informações repassadas pela PM, o suspeito foi flagrado em vídeos de sistema de segurança de agências bancárias e cooperativas de crédito aplicando cola no compartimento que entrega o dinheiro durante saques feitos pelos clientes. Ele retirava, passava o produto na ‘boca’ do caixa e o colocava de volta. Com isso, as notas ficavam ‘presas’ e ele as retirava depois que os clientes lesados deixavam o local.
De posse das imagens feitas pelo sistema de segurança, a polícia fez buscas na cidade e recebeu a informação que ele havia pegado um taxi, em um hotel, rumo ao aeroporto. Viaturas da PM foram até lá e fizeram a prisão em flagrante. Com o homem estavam chaves de fenda – usadas para violar os caixas -, tubos de cola instantânea, tesouras, uma quantia em dinheiro, entre outros objetos.
As investigações apontaram que Paulo Sérgio seria de Brasília (DF) e estava em Mato Grosso aplicando esse golpe há mais de um mês. Ele teria causado prejuízos em agências de Sinop, Sorriso, Cuiabá, Rondonópolis, Cáceres, Tangará da Serra e Nova Olímpia. Depois de retirar as cédulas dos caixas, ele fazia depósitos em contas dele e de parentes. Somente na semana passada o suspeito teria depositado R$ 5 mil em duas contas.
Conforme as imagens cedidas por agências, o acusado agia de manhã, logo quando a porta que dá acesso ao banco destravava. Então Paulo Sérgio dava um “comando” nos caixas eletrônicos - que os deixava fora de operação. Assim, os clientes que iam ao banco eram obrigados a tentar sacar dinheiro no caixa que estava com a ‘boca’ colada. O acusado ficava do lado de fora. Quando o cliente ia embora, ele entrava e retirava as notas.
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