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Segunda - 09 de Fevereiro de 2015 às 15:40
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Polícia Militar prendeu, neste domingo à tarde, um homem identificado pelo nome de Paulo Sérgio Alves Belarmino, de 46 anos, quando ele aguardava para embarcar em um avião no aeroporto João Batista Figueiredo, em Sinop, sob a acusação de adulterar caixas eletrônicos para ficar com o dinheiro de saques efetuados por clientes.

Foto: Reprodução

Imagens de câmeras de segurança flagraram homem aplicando golpe com uso de cola instantânea

Imagens de câmeras de segurança flagraram homem aplicando golpe com uso de cola instantânea

Conforme informações repassadas pela PM, o suspeito foi flagrado em vídeos de sistema de segurança de agências bancárias e cooperativas de crédito aplicando cola no compartimento que entrega o dinheiro durante saques feitos pelos clientes. Ele retirava, passava o produto na ‘boca’ do caixa e o colocava de volta. Com isso, as notas ficavam ‘presas’ e ele as retirava depois que os clientes lesados deixavam o local.


De posse das imagens feitas pelo sistema de segurança, a polícia fez buscas na cidade e recebeu a informação que ele havia pegado um taxi, em um hotel, rumo ao aeroporto. Viaturas da PM foram até lá e fizeram a prisão em flagrante. Com o homem estavam chaves de fenda – usadas para violar os caixas -, tubos de cola instantânea, tesouras, uma quantia em dinheiro, entre outros objetos.

As investigações apontaram que Paulo Sérgio seria de Brasília (DF) e estava em Mato Grosso aplicando esse golpe há mais de um mês. Ele teria causado prejuízos em agências de Sinop, Sorriso, Cuiabá, Rondonópolis, Cáceres, Tangará da Serra e Nova Olímpia. Depois de retirar as cédulas dos caixas, ele fazia depósitos em contas dele e de parentes. Somente na semana passada o suspeito teria depositado R$ 5 mil em duas contas.

Conforme as imagens cedidas por agências, o acusado agia de manhã, logo quando a porta que dá acesso ao banco destravava. Então Paulo Sérgio dava um “comando” nos caixas eletrônicos - que os deixava fora de operação. Assim, os clientes que iam ao banco eram obrigados a tentar sacar dinheiro no caixa que estava com a ‘boca’ colada. O acusado ficava do lado de fora. Quando o cliente ia embora, ele entrava e retirava as notas.





Fonte: Olhar Direto

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