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Política
Segunda - 09 de Fevereiro de 2015 às 14:45
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Não há caixa para tocar as obras da Copa do Mundo. Essa foi uma das primeiras constatações feitas pela força-tarefa do Governo do Estado que apresentou a situação atual dos trabalhos para conclusão do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) e todas as outras obras deixadas inacabadas pela gestão passada, comandada por Silval Barbosa (PMDB).


A Leio Orçamentária Anual (LOA) de 2015 não prevê nenhum recurso para as obras da Copa, bem como não previa à Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa). Sem recursos específicos, o Estado precisará retirar cerca de R$ 511 milhões da Fonte 100 – Recursos ordinários do Tesouro Estadual – para poder quitar as contrapartidas necessárias e reajustes previstos nos contratos das obras.

Somente do VLT que; possui um ajuste anual, cambial previstos em contrato e reequilíbrio financeiro; é pedido mais R$ 293.045 milhões referente a essas adequações. Nenhum desses valores podem ser pagos com a verba oriunda do financiamento com a Caixa Econômica Federal.



“É necessária uma contrapartida do Estado em vários casos. Essa verba deverá vir da fonte 100”, disse o secretário extraordinário de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira, quem comandou boa parte da apresentação feita na manhã desta segunda-feira (09), no Centro de Eventos do Pantanal.

A própria Secopa sofreu com a falta de recursos na LOA. Ela não seria extinta em 31 de dezembro, pois para isso precisaria ter terminado plenamente todas as obrigações. Contudo, nenhum recurso na LOA foi destinado a ela, bem como seria despejada da sede devido ao fim do contrato. Na nova gestão, comandada por Pedro Taques (PDT), foi feito um novo acordo com o Sebrae e a Prefeitura de Cuiabá para a manutenção da sede até todo o acervo da pasta ser resguardado.

Dos 138 funcionários, ficaram apenas 78, a maioria ligada ao equipe sistêmica para planejar as atividades de 2015 e às áreas técnicas necessárias para conclusão das obras de responsabilidade da Secopa. Tudo sob a tutela da Secretaria de Estado de Cidades. “Só isso já resultou em uma economia de R$ 500 mil mensais”, explicou Gustavo





Fonte: Olhar Direto

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