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Cidades
Terça - 03 de Fevereiro de 2015 às 13:33
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Escrivães da Polícia Civil aprovam greve após o não cumprimento da Lei Complementar 540/2014, de reestruturação da carreira assinada na gestão do governo anterior. Na sexta-feira (7), será realizada uma assembleia para definir a data de início da paralisação. Já os investigadores decidiram formar uma comissão para propor um novo plano de reorganização, para os próximos três anos, descartando suspensão das atividades neste momento.


Em assembleia dos profissionais, durante a tarde de ontem (2), a presidente do Sindicato dos Escrivães da Polícia Judiciária Civil (Sindepojuc), Genima Evangelista, afirmou que o grupo decidiu pela greve porque
acredita que a lei deve ser cumprida, uma vez que já foi aprovada. “O governador Pedro Taques não está
respeitando o que foi prometido”.

Segundo o documento, assinado em junho do ano passado pelo então governador Silval Barbosa, as classes receberiam um aumento salarial, em 2015, de 5% no mês de janeiro e 10% a partir de outubro, mas a
atual gestão questiona a legalidade da decisão e já afirmou que a situação econômica do Estado não permite o pagamento desta porcentagem. A categoria, formada não acredita que a não adesão por parte dos investigadores possa enfraquecer o movimento.

Por outro lado, os investigadores vão manter as atividades e votaram pela formação de uma comissão que criará um novo plano de reestruturação da carreira. Eles esperam que tal decisão possa fortalecer as próximas lutas e afirmam que a categoria continuará mobilizada. Dentre as reivindicações que serão apresentadas, está a equiparação salarial com os peritos criminais.

“Em algumas cidades do interior, quem desenvolve este trabalho é o investigador. Então, deve receber por ele conforme previsto em lei”, cobra o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Judiciária Civil
do Estado de Mato Grosso (Siagespoc), Cledson Gonçalves.

A categoria não abrirá mão dos 15% que deveriam ser pagos este ano e insiste que o governador se comprometeu a melhorar a segurança e a saúde, mas essa decisão é um desrespeito com os profissionais. Gonçalves conta que o grupo entrou com uma ação no Tribunal de Justiça (TJ) para conseguir o pagamento previsto e espera a resposta dentro de 90 dias. “É um direito conquistado e não abriremos mão.
Deixaremos o poder judiciário decidir se a lei aprovada pela Assembleia é legal ou não. 2015 já nem entra mais em discussão, agora vamos ver como será para o futuro”.

OUTRO LADO - A assessoria de imprensa da Sesp informou que não tinha como comentar o assunto na noite de ontem. 





Fonte: A Gazeta

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