Filha de Riva não teme perseguição na Assembleia Legislativa
Prestes a iniciar seu primeiro mandato, a deputada estadual eleita Janaina Riva (PSD) sabe que terá a responsabilidade de carregar o espólio de seu pai, mas apesar de chegar a questionar a postura do Ministério Público em relação à sua prestação de contas de campanha, ela acredita que a entidade estará mais atenta à questão.
“Não sei se tem alguma coisa com relação ao meu pai, se é realmente pelo nome que isso se faz ou se é meramente por escolha, mas tem que se atentar mais a isso. Sou uma cidadã como todos os outros 23 deputados e quero ser tratada como eles”, disse.
Da mesma forma, ela espera também não sofrer limitações em relação ao Governo do Estado, já que, mesmo antes do início do mandato, vem demonstrando uma postura de independência à gestão do governador Pedro Taques (PDT).
“Pelo menos pelo que o governador tem demonstrado através de algumas posturas dos seus secretários é que eles vão ter um cuidado para que eu não me sinta perseguida”, afirmou. Ela explica que se isso se manter, será ótimo, pois não teme que, por algum posicionamento em tribuna, possa vir a ser prejudicada em relação a proposição de indicações ou outros projetos.
Apesar de ser, entre os eleitos, a que tem apresentado postura mais oposicionista, e reconhecer que a banca de oposição deverá contar com poucos parlamentares nesta legislatura, Janaina aposta na atuação de outros deputados, como Zé do Pátio (SD) e até Wilson Santos (PSDB), que mesmo eleito pela base de sustentação de Taques, possui um perfil mais embativo.
O posicionamento poderá ser percebido logo no início do ano legislativo, quando os parlamentares devem se pronunciar sobre a manutenção ou não dos vetos assinados por Taques.
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