Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Polícia
Terça - 31 de Dezembro de 2013 às 16:05

    Imprimir


 Em meados deste ano, surgiram os primeiros buracos abertos pelos criminosos nos caixas para plugar os dispositivos.
 
 
  Os detalhes dos ataques, realizados contra caixas de um banco europeu cujo nome não foi divulgado, foram apresentados no congresso Chaos Computing, em Hamburgo, na Alemanha, que debateu crimes cibernéticos. 
 
  Os dois pesquisadores que detalharam os ataques pediram que seus nomes tampouco fossem divulgados.
 
 
  Segundo eles, esse tipo de ataque começou a ser aplicado em julho, depois de o banco notar que vários de seus caixas eletrônicos estavam sendo esvaziados apesar do uso de cofres para proteger o dinheiro dentro das máquinas. 
 
  Depois de um aumento na vigilância, o banco descobriu que os criminosos estavam vandalizando as máquinas para usar os pen drives infectados com o malware (software destinado a se infiltrar em um computador). 
 
  Uma vez que o malware fosse transferido para a máquina, eles fechavam o buraco aberto para a entrada do pen drive. Desta forma, um mesmo caixa eletrônico poderia ser atacado várias vezes. 
 
  Códigos 
 
  Para ativar o código na hora em que quisessem, os criminosos digitavam uma série de 12 dígitos que lançava uma interface especial. 
 
  Análises do software instalado em quatro caixas eletrônicos atacados demonstraram que as máquinas infectadas mostravam não apenas a quantidade de dinheiro disponível em seu cofre, mas também quais as notas disponíveis e um menu com as opções de escolha das notas. 
 
  Segundo os pesquisadores, isso permitia que os criminosos pedissem a liberação das notas de valor mais alto para minimizar o tempo em que eles ficavam no caixa eletrônico, se arriscando a serem flagrados. 
 
  Os pesquisadores que revelaram esse novo tipo de crime cibernético também notaram outro aspecto: os criminosos que usam esse tipo de malware pareciam temer que membros da própria gangue agissem por conta própria. 
 
  Por isso, para a liberação do dinheiro no caixa eletrônico, o criminoso precisa digitar um segundo código, que varia a cada vez que o software é usado. 
 
  O criminoso só pode obter esse segundo código ligando para outro membro do grupo e descrevendo a ele os números que são mostrados na tela do caixa eletrônico no momento do crime. 
 
  NSA também espionou Europa 
 
  Sem isso, o caixa eletrônico volta ao normal depois de três minutos, como se não tivesse sido atacado. Os pesquisadores afirmaram que o código do malware usado nos caixas eletrônicos é muito difícil de analisar.





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/1003/visualizar/