Em 20 dias, governo de MT exonera 718 servidores comissionados Meta do governador Pedro Taques é exonerar 2 mil funcionários em janeiro. Intenção é reduzir os gastos com a máquina pública estadual.
O governo de Mato Grosso exonerou, nos primeiros 20 dias de gestão, 718 funcionários que exerciam cargos de comissão. A informação é da Secretaria de Comunicação. A meta do estado é que sejam exonerados, até fevereiro, dois mil funcionários comissionados, como forma de enxugar os gastos do governo. Somente no Diário Oficial do estado que circulou nesta quarta-feira (21) foram publicadas mais de 200 exonerações assinadas pelo governador Pedro Taques (PDT).
Os servidores exonerados atuavam em secretarias - Saúde, Cidades, Justiça e Direitos Humanos, Cultura, Gestão, Cultura, Esporte e Lazer, entre outras - e institutos e autarquias do estado, como o Instituto de Defesa Agropecuária, Agência de Regulação dos Serviços Públicos e Departamento estadual de Trânsito (Detran-MT).
Quando anunciou as exonerações, logo após tomar posse como governador do estado, Taques justificou a medida dizendo que pretendia governar com austeridade - e nesse contexto, seriam necessários os cortes de gastos da máquina pública. “Nós faremos um choque de gestão. Mas antes da gestão, há o choque”, declarou à época.
Pedro Taques fez várias mudanças nos primeiros
dias de gestão (Foto: José Medeiros / Secom-MT)
Reforma administrativa
Por meio de decreto publicado no dia 2 de janeiro, Taques deu início à reorganização da estrutura pública. Em relação ao governo Silval Barbosa (PMDB), cinco secretarias foram extintas, 13 foram mantidas e seis tiveram mudanças no nome. Foram criados ainda três gabinetes, cujos titulares tem status de secretários. Foram excluídas as secretarias de Comunicação Social (Secom), Desenvolvimento do Turismo (Sedtur), Esportes e Lazer (Seel), Secretaria da Copa (Secopa) e Secretaria das Ações do Gabinete do Governador.
Tanto a Secom quanto a Secretaria das Ações do Gabinete do Governador foram transformadas em Gabinete de Comunicação e Gabinete de Governo, respectivamente. Ambos são ligados à Governadoria. A Sedtur e a Seel tiveram os cargos de primeiro escalão transferidos para os gabinetes de Desenvolvimento Regional e de Transparência e Combate à Corrupção.
A Sedtur teve os programas e cargos remanejados para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a Seel teve as atribuições assumidas pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer - antiga pasta da Cultura. Já a Secopa teve as atribuições remanejadas para o gabinete de Projetos Estratégicos.
Comentários