'Foi um milagre', diz mãe de rapaz que sobreviveu a acidente na Patagônia Três pessoas de Cuiabá morreram em acidente na Argentina há 8 dias. Rapaz de 19 anos foi o único sobrevivente; ele retornou a Cuiabá ontem.
Ivonete Jaques diz ter sido um milagre o filho ter sobrevivido
a acidente (Foto: Reprodução/ TVCA)
Mãe da única vítima que sobreviveu ao acidente automobilístico na Argentina, na região da Patagônia, Ivonete Jaques disse ter sido um milagre o filho não ter morrido na tragédia ocorrida no último dia 11 e deixou três pessoas mortas. "É um milagre porque ele não teve nenhuma fratura interna, nenhum ferimento grave”, disse a mãe de Rafael Lodi, de 19 anos, que retornou para Cuiabá neste domingo (18).
Logo após o acidente, Rafael foi encaminhado para um hospital de Río Gallegos, na Argentina. Ele seguia com outros três amigos em um veículo de passeio em direção a Ushuaia (extremo sul da Argentina) quando o veículo bateu de frente com uma carreta.
Ivonete contou que os médicos disseram que ele não teve ferimentos graves. “Os policiais tiraram ele das ferragens após o acidente. O médico que o atendeu disse que foi um milagre", disse a mãe da vítima.
Três amigos de Rafael morreram em acidente (Foto: Cristian González / Tiempo Sur - Río Gallegos)
Rafael teve uma fratura na clavícula. Ele usava o cinto de segurança e com o impacto ocasionou esse ferimento. Também teve arranhões no rosto provocados pelos cacos de vidro do parabrisa. Para Ivonete, um dos motivos de o filho estar vivo é o fato de estar no banco traseiro onde havia muitos travesseiros e um cobertor no meio. No momento do acidente, ele estava dormindo e com a cabeça em cima dos travesseiros, o que teria amenizado o impacto. “Ele não lembra de nada, ele não viu nada e não consegue dizer o que aconteceu ao certo”, relatou.
Morreram no local do acidente a servidora pública Lucíola Zanirato, de 31 anos; o namorado dela, João Luiz Ângelo Pita, que conduzia o veículo, e Marcel Ramos Vargas, que também estava no banco do passageiro. Os corpos de Lucíola Zanirato e do namorado foram cremados na Argentina e as cinzas encaminhados para a capital. O corpo de Marcel Ramos encontra-se ainda na Argentina à espera de providências da família.
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