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Uma Briga Muito Boa
Os holofotes sempre estão em direção a disputa pela cadeira de governador. Isso faz com que as atenções do eleitor também se voltam para a dada briga. Poucos são os olhares ao embate travado do outro lado, quando se têm em jogo duas vagas de senador. Um embate bom, e promete bem mais. Sobretudo o que envolve o petista e o tucano, pela segunda cadeira do Senado.
Pois, acredita-se, que o ex-governador republicano tem uma eleição fácil. Pode até ser. Porém, nunca é demais ter a devida cautela. Até porque ninguém ganha uma eleição por antecipação. A lista de derrotados, embora campeões nas pesquisas, é grande. Tanto para a chefia do Executivo, quanto para a Câmara Alta da República. O exemplo mais próximo é o caso do ex-governador Dante de Oliveira. Emblemático, inclusive.
Entretanto, no que concerne aos resultados das pesquisas, todos colocam o senhor Blairo Maggi com uma votação expressiva, e, portanto, eleito para uma das vagas; enquanto a outra, segundo a esses mesmos resultados, ainda está em aberto. Disputam-na, ali, juntos, “cabeça a cabeça”, o peessedebista Antero Paes de Barros e o deputado Carlos Abicalil.
Trata-se, então, de uma briga bastante acirrada. Repetida nos principais pólos mato-grossenses. Em Rondonópolis, por exemplo, o petista conta com 26% das intenções de votos, contra 21% do tucano; em Sinop, embora Jorge Yanai (DEM) aparece em segundo com 33%, muito abaixo do primeiro colocado, Blairo Maggi (75%), o petista e o peessedebista surgem empatados tecnicamente, com 26% e 25%, respectivamente; em Várzea Grande, o ex-senador conta com 35% da preferência da população, já o deputado federal, 22%.
Fotografia que se repete em Cáceres, Cuiabá e Alta Floresta. Nesse sentido, os vinte e oito dias restantes serão decisivos, com o petista e o peessedebista ali, um ao lado do outro, disputando voto a voto.
Briga boa para se acompanhar. Sem perder de vista um único lance. Inclusive os dados sobre a rejeição, que colocam o tucano como o mais rejeitado dos dois. Embora tenha apresentado, até hoje, o melhor dos programas no horário político-eleitoral. Compacto e coeso, tanto do ponto de vista técnico como de visual, com um discurso enxuto e bastante convidativo; ao passo que o do seu concorrente mais próximo, traz o petista em ambiente pouco apropriado, uma vez que o caminhar por uma estrada sem asfalto, situada entre um milharal nada tem a ver com o seu perfil. Mesmo que aparenta estar à vontade, falante e descontraído, ainda que se veja embaraçado com a divulgação de que “assinou recurso pró-aborto”, contribuindo “para que o referido projeto”, do seu companheiro de partido, deputado José Genoino, “não fosse arquivado”.
Quadro digno de nota e de analise. Afinal, está em jogo dois terços das cadeiras do Senado que tocam a Mato Grosso.
Entre as candidaturas postas, três delas se destacam sobremaneira, até mesmo em função de suas experiências no jogo político-eleitoral. Pois Antero, Maggi e Abicalil já passaram por disputas majoritárias. Não são, portanto, “marinheiros de primeira viagem”. Mesmo que os fossem, ainda assim não se podem ignorar suas potencialidades, bem como a dos demais concorrentes, particularmente a do Pedro Taques, distanciado daqueles três na pesquisa de intenção de votos.
Lourembergue Alves é professor universitário e articulista de A Gazeta, escrevendo neste espaço às terças-feiras, sextas-feiras e aos domingos. E-mail: Lou.alves@uol.com.br.
Pois, acredita-se, que o ex-governador republicano tem uma eleição fácil. Pode até ser. Porém, nunca é demais ter a devida cautela. Até porque ninguém ganha uma eleição por antecipação. A lista de derrotados, embora campeões nas pesquisas, é grande. Tanto para a chefia do Executivo, quanto para a Câmara Alta da República. O exemplo mais próximo é o caso do ex-governador Dante de Oliveira. Emblemático, inclusive.
Entretanto, no que concerne aos resultados das pesquisas, todos colocam o senhor Blairo Maggi com uma votação expressiva, e, portanto, eleito para uma das vagas; enquanto a outra, segundo a esses mesmos resultados, ainda está em aberto. Disputam-na, ali, juntos, “cabeça a cabeça”, o peessedebista Antero Paes de Barros e o deputado Carlos Abicalil.
Trata-se, então, de uma briga bastante acirrada. Repetida nos principais pólos mato-grossenses. Em Rondonópolis, por exemplo, o petista conta com 26% das intenções de votos, contra 21% do tucano; em Sinop, embora Jorge Yanai (DEM) aparece em segundo com 33%, muito abaixo do primeiro colocado, Blairo Maggi (75%), o petista e o peessedebista surgem empatados tecnicamente, com 26% e 25%, respectivamente; em Várzea Grande, o ex-senador conta com 35% da preferência da população, já o deputado federal, 22%.
Fotografia que se repete em Cáceres, Cuiabá e Alta Floresta. Nesse sentido, os vinte e oito dias restantes serão decisivos, com o petista e o peessedebista ali, um ao lado do outro, disputando voto a voto.
Briga boa para se acompanhar. Sem perder de vista um único lance. Inclusive os dados sobre a rejeição, que colocam o tucano como o mais rejeitado dos dois. Embora tenha apresentado, até hoje, o melhor dos programas no horário político-eleitoral. Compacto e coeso, tanto do ponto de vista técnico como de visual, com um discurso enxuto e bastante convidativo; ao passo que o do seu concorrente mais próximo, traz o petista em ambiente pouco apropriado, uma vez que o caminhar por uma estrada sem asfalto, situada entre um milharal nada tem a ver com o seu perfil. Mesmo que aparenta estar à vontade, falante e descontraído, ainda que se veja embaraçado com a divulgação de que “assinou recurso pró-aborto”, contribuindo “para que o referido projeto”, do seu companheiro de partido, deputado José Genoino, “não fosse arquivado”.
Quadro digno de nota e de analise. Afinal, está em jogo dois terços das cadeiras do Senado que tocam a Mato Grosso.
Entre as candidaturas postas, três delas se destacam sobremaneira, até mesmo em função de suas experiências no jogo político-eleitoral. Pois Antero, Maggi e Abicalil já passaram por disputas majoritárias. Não são, portanto, “marinheiros de primeira viagem”. Mesmo que os fossem, ainda assim não se podem ignorar suas potencialidades, bem como a dos demais concorrentes, particularmente a do Pedro Taques, distanciado daqueles três na pesquisa de intenção de votos.
Lourembergue Alves é professor universitário e articulista de A Gazeta, escrevendo neste espaço às terças-feiras, sextas-feiras e aos domingos. E-mail: Lou.alves@uol.com.br.
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/artigo/782/visualizar/
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