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Nacional Mãe não chega à maternidade e tem filho no congestionamento
Entrar em casa nesta sexta-feira (11) foi diferente para a dona de casa Karen Gisele Real Prado, de 30 anos. Ela estava com o filho caçula no colo, que nasceu, na manhã de quarta-feira (9), em meio ao congestionamento da Avenida Visconde de Guarapuava, uma das principais de Curitiba. Karen estava com fortes contrações, e a bolsa estourou ainda no carro. Foi graças a uma enfermeira, que também estava presa no tráfego, que hoje mãe e filho estão bem. Cauê nasceu com 3 kg.
“Eu já tinha ido ao hospital à noite, e eles me mandaram voltar porque não estava na hora. O dia foi amanhecendo, e as dores começaram de novo. Eu chamei o meu vizinho, que é amigo da família, e fomos. Quando chegamos à Visconde, a bolsa estourou”, lembrou a mãe. No carro também estavam a filha do vizinho e a cunhada de Karen. Ela conta que diante do desespero e nervosismo, a cunhada Elaine Barbosa de Azevedo saiu do carro pedindo ajuda. Foi quando a enfermeira se prontificou a ajudar.
Karen agradece a Deus a coincidência de ter, naquele exato momento, uma enfermeira próximo já que o pequeno Cauê precisou ser reanimado. “Foi bem difícil, precisei fazer muita força. Depois, ele não respondia e eu fui ficando cada vez mais nervosa vendo que ela [a enfermeira] precisou fazer os procedimentos naquelas condições, fazer massagem para reanimá-lo”, disse. A ambulância foi acionada e chegou ao local em 45 minutos, segundo Karen. Eles foram encaminhados para a Maternidade Victor Ferreira do Amaral para exames e avaliação médica.
Mãe de outros dois filhos, de 14 e dois anos e meio, Karen diz que ao relembrar o nascimento do caçula sente um mistura de sentimentos. “Foi emocionante, mas, ao mesmo tempo, revoltante. Eu já tinha ido até a maternidade. Não foi imprudência ou negligência minha. Eu corri antes, mas como me mandaram voltar, a gente não vai discuti com os médicos”, desabafou. Quanto à enfermeira, a família mantém contato com ela. Possivelmente, ela deve conhecer Cauê nesta tarde.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Maternidade Victor Ferreira do Amaral, que é vinculada a Universidade Federal do Paraná (UFPR), e aguarda um posicionamento.
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