Tangará: Prefeitura Municipal tem seletivos abertos para vagas temporárias
A Secretária de Administração Maria das Graças Souto falou em entrevista ao programa O Povo no Rádio da Pioneira nesta semana, destacando entre as ações da pasta no ano de 2014 a realização de Concursos Públicos e seletivos para suprir a necessidade de contratações do Executivo Municipal.
Segundo ela, mesmo com a realização de um grande concurso público neste ano, é preciso fazer os testes seletivos em virtude de que existem vagas que são temporárias e por isto não é possível efetivar os contratados. “Realizamos um grande concurso público para suprir diversas vagas, desde ensino fundamental, médio e superior. Nos concursos há sempre o problema recorrente em relação a pouca procura em relação principalmente na área médica. Por isto, sempre estamos contratando temporariamente os médicos”, disse.
Na avaliação da secretária, o concurso público transcorreu dentro da normalidade esperada, com boa procura. Ao longo do ano foram realizados também seletivos para substituições e estão em curso neste momento seletivos diversos. “Temos as vagas ofertadas para concurso e vagas para substituições. Não podemos efetivar nas vagas para substituição porque são vagas temporárias e não temos como mensurar isto. Temos também em curso um processo seletivo para a saúde, envolvendo médicos e outros cargos que também é neste mesmo sentido para substituições temporárias. Este mesmo seletivo tem vagas para a Secretaria de Assistência Social. Por ser para atuar em programas ele tem que ser seletivo e não concurso. No site da prefeitura estão as vagas disponíveis. Todos são para contratações já para o início do ano”.
Saúde – Segundo a Secretária o maior problema enfrentado está na área da saúde. O Município tem hoje em torno de 1.900 servidores. O número cai um pouco em dezembro, porque os contratos temporários são rescindidos. “Apesar deste número, estamos ainda com deficiências em diversos setores, principalmente na saúde com a ampliação das USFs. Precisamos montar 100% todas estas equipes, com recepcionistas, enfermeiros, dentistas, assistentes e médicos. A equipe tem que estar completa. Foi um ganho muito grande neste ano com estas novas unidades, mas lá na minha secretaria isto repercute, porque temos que conseguir estes servidores. Nós vamos precisar realizar um novo concurso público já em meados de janeiro. Vai envolver vagas também para níveis diversos de escolaridade. Peço que fiquem atentos ao site da prefeitura, porque serão recorrentes estas contratações para suprir todas estas vagas”, destacou a Dra. Graça.
Processo Seletivo Público - A Secretária explicou também esta nova modalidade de contratações. O 1º processo seletivo público da gestão de Tangará da Serra foi realizado em setembro e outubro deste ano, finalizando agora em dezembro com a posse dos agentes comunitários de saúde e agentes de endemias. O objetivo é completar as equipes das Unidades de Saúde. “Por determinação do Tribunal de Contas, foi decidido que estes profissionais não mais serão contratados temporariamente. Apesar de ser um programa, é um programa que já dura anos e foi reconhecido como uma ação permanente, mesmo que ele possa vir a ser interrompido. Então, foi criada uma nova modalidade de contração que é esta seleção pública. É uma seleção nos moldes de um concurso, porém este novos servidores que serão regidos por esta nova contratação, não terão uma efetivação como a do concurso público, mas não é mais esta contratação tão precária como existia”, explicou Maria das Graças.
Neste ano foram ofertadas mais de 160 vagas para agentes comunitários em Tangará, mas nem todas as unidades foram preenchidas, por isso, já no início do ano um novo processo de seleção pública será lançado. “Principalmente aqui no centro da cidade faltou gente para montar as equipes. A escolaridade é ensino fundamental. Um dos requisitos é que o candidato resida na área onde vai atuar e isto tem que ser comprovado”, disse a Secretária.
Ela explicou que foi feito um mapeamento da cidade onde foram delimitadas as jurisdições das 23 USFs. “Havia pessoas interessadas, porém não nas áreas de abrangência do centro. Não tivemos problemas nas unidades rurais que a princípio pensamos que poderia existir. Este agente comunitário deve manter-se residindo nestas localidades, porque ele vai atender a sua comunidade”, disse.
Foram determinados de 03 a 05 agentes comunitários por jurisdição, dependendo do volume de residências atendidas. Segundo a Secretária já no começo de 2015 todas as unidades estarão funcionando, porém, às vezes ainda com deficiência neste número de agentes que nas unidades da região central não atenderam o número mínimo.
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