Exportações gerais em Mato Grosso caem 6,14% em 2014
As exportações totais mato-grossense despencaram 6,14% em 2014, até novembro, em relação ao ano passado. O montante negociado caiu de US$ 14,8 bilhões para US$ 13,9 bilhões. O baixo desempenho nos embarques segue creditado ao milho que apresenta redução de 48,20%.
Conforme levantamento das exportações brasileiras, divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), foram embarcadas 28,428 milhões de toneladas em produtos mato-grossenses, sendo a soja, milho, algodão e a carne bovina os principais. Em 2013 entre janeiro e novembro haviam sido 31,069 milhões de toneladas.
O milho segue como o maior impacto para o resultado. Em 2014 apenas US$ 1,657 bilhão, resultante de 8,808 milhões de toneladas, foram negociados. O ano passado as 13,480 milhões de toneladas de cereal vendidas haviam somado US$ 3,200 bilhões.
O óleo de soja, segundo o MDIC, também apresentou recuo nos envios. De US$ 312,4 milhões para US$ 223,07 milhões, ou seja, 28,60% de queda. O bagaço, obtido na extração do óleo de soja, recuou 3,62%.
Mas, nem tudo é negativo
A soja em grão é o principal produto embarcado, com uma representação de 51,48% dos negócios feitos entre Mato Grosso e o exterior. O saldo positivo da "menina dos olhos" dos produtores mato-grossense registrou alta de 10,05% nas negociações de US$ 6,538 bilhões para US$ 7,196 bilhões. Em termos de volume saíram do estado 14,176 milhões de toneladas de soja em grão, contra 12,264 milhões de toneladas do ano passado.
A carne bovina desossada continua apresentando desempenho crescente, desde a reabertura de portos de grandes clientes, como é o caso da Rússia. O crescimento das negociações foi de 12,58%, de US$ 820,9 milhões o ano passado para US$ 924,2 milhões neste ano.
O algodão que vinha registrando baixas nas exportações voltou a ganhar ares positivos. Na soma dos embarques de janeiro a novembro o algodão mato-grossense teve alta de 5,68% nas negociações, de US$ 615,1 milhões para US$ 650,07 milhões. O aumento dos envios é decorrente a falta da commoditie no mercado, visto os Estados Unidos não ter iniciado a sua colheita.
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