Apesar do número, autoridades afirmam que a situação melhorou. Defesa Civil diz que no momento há oito incêndios relevantes no país.
Portugal ainda tem 23 focos de incêndio
Portugal afirmou que continua lutando neste domingo (15) contra 23 incêndios, o mais grave no parque natural de Peneda-Gerés. De acordo com as autoridades, apesar do número, houve uma diminuição nos focos, que castigaram severamente o norte do país durante a semana passada.
A Autoridade Nacional de Defesa Civil (ANPC) portuguesa destacou a existência de oito incêndios relevantes, entre eles o declarado em Peneda-Gerés, espaço protegido que faz fronteira com a Galícia. O incêndio de Mezio-Travanca, em Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, exige 220 soldados e dois aviões para controlar as chamas que já duravam cinco dias.
Outros focos preocupantes estão nas localidades nortistas de Amarante, em Oporto, e Vale de Cambra, em Aveiro. Ambos estão sendo combatidos por quase 200 soldados, apoiados por cerca de 50 veículos e vários helicópteros.
Após uma semana dura de incêndios, a situação melhorou ligeiramente - o calor diminuiu -, embora as autoridades continuem em estado de alerta, sobretudo pelo vento, que dificultou a extinção de vários focos.
As últimas estimativas elevavam a área queimada durante este ano em Portugal para mais de 74 mil hectares, dos quais 58 mil corresponderam somente ao mês de agosto. No entanto, estes dados ainda estão longe dos números trágicos de 2003 e 2005, período em que foi registrado um saldo de mais de 300 mil hectares afetados pelas chamas.
Os incêndios, atribuídos em sua maioria à ação do homem, provocaram a morte de três bombeiros, a evacuação temporária de aldeias e o bloqueio de estradas.
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