Segundo as investigações, o grupo comercializava lotes destinados à reforma agrária e manipulava concorrências para a compra de produtos e serviços para os assentamentos, além de pagar propina para servidores para que os loteamentos não fossem fiscalizados.
Participam da Operação Tellus 137 policiais e representantes do Ministério Público Federal de Dourados. Devem ser cumpridos 25 mandados de busca e apreensão e outros 20 de prisão nas cidades de Campo Grande, Naviraí, Dourados, Itaquiraí, Ivinhema, Nova Andradina, Bataiporã e Angélica em Mato Grosso do Sul, além do município de Cosmorama, em São Paulo.
Empresários, coordenadores de assentamentos de sem-terra e servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) são suspeitos de participação no esquema.
Segundo estimativa do Ministério Público Federal, o prejuízo causado pelo grupo chega a R$ 12 milhões.
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