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PF investiga descarte de remédios em aterro sanitário de Roraima
Agentes da PF (Polícia Federal) estiveram nesta quarta-feira em um aterro sanitário de Boa Vista (RR), onde foram descartados medicamentos, ainda dentro do prazo de validade, destinados ao sistema público de saúde.
A PF investiga um suposto esquema que envolve superfaturamento e desperdício de remédios dentro da Dadimed (Divisão de Administração e Distribuição de Medicamentos), vinculada à Secretaria Estadual de Saúde.
O caso foi denunciado por um ex-servidor do órgão. Ele reuniu documentos, fotografias e vídeos que supostamente comprovam as irregularidades. O material passou por uma perícia da Polícia Civil, onde foi constatada a autenticidade.
Segundo a investigação, a secretaria comprava remédios com a data de validade próxima ao vencimento e a preços superfaturados, de modo a realizar compras constantes, com dispensa de licitação.
Os medicamentos, após terem o prazo de validade expirado e outros ainda dentro do prazo, eram descartados no aterro sanitário. Em seguida, novas compras eram realizadas mantendo em funcionamento o esquema, beneficiando servidores e empresas.
O conselheiro do Tribunal de Contas Marcus Hollanda, relator das contas da secretaria, determinou hoje auditoria. As investigações também são acompanhadas pela Controladoria Geral da União e Ministério Público Federal.
Em entrevista coletiva, o secretário Rodolfo Pereira negou hoje que exista qualquer irregularidade na compra e descarte de medicamentos. Avaliou a denúncia como "leviana" e com "motivações políticas", e disse que foi o próprio ex-servidor que descartou uma pequena quantidade de medicamentos, dentro do prazo de validade, junto a outros vencidos.
Segundo ele, o ex-servidor fez isso para incriminar a atual gestão. O descarte de medicamentos, segundo Pereira, é comum, uma vez que alguns são substituídos por outras fórmulas mais avançadas enquanto outros são avariados.
A PF investiga um suposto esquema que envolve superfaturamento e desperdício de remédios dentro da Dadimed (Divisão de Administração e Distribuição de Medicamentos), vinculada à Secretaria Estadual de Saúde.
O caso foi denunciado por um ex-servidor do órgão. Ele reuniu documentos, fotografias e vídeos que supostamente comprovam as irregularidades. O material passou por uma perícia da Polícia Civil, onde foi constatada a autenticidade.
Segundo a investigação, a secretaria comprava remédios com a data de validade próxima ao vencimento e a preços superfaturados, de modo a realizar compras constantes, com dispensa de licitação.
Os medicamentos, após terem o prazo de validade expirado e outros ainda dentro do prazo, eram descartados no aterro sanitário. Em seguida, novas compras eram realizadas mantendo em funcionamento o esquema, beneficiando servidores e empresas.
O conselheiro do Tribunal de Contas Marcus Hollanda, relator das contas da secretaria, determinou hoje auditoria. As investigações também são acompanhadas pela Controladoria Geral da União e Ministério Público Federal.
Em entrevista coletiva, o secretário Rodolfo Pereira negou hoje que exista qualquer irregularidade na compra e descarte de medicamentos. Avaliou a denúncia como "leviana" e com "motivações políticas", e disse que foi o próprio ex-servidor que descartou uma pequena quantidade de medicamentos, dentro do prazo de validade, junto a outros vencidos.
Segundo ele, o ex-servidor fez isso para incriminar a atual gestão. O descarte de medicamentos, segundo Pereira, é comum, uma vez que alguns são substituídos por outras fórmulas mais avançadas enquanto outros são avariados.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/88407/visualizar/
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