Dircurso não muda e neosocialista combate "velhos políticos"; ele vê "cabide de emprego" no Estado
Mauro intensifica ataques contra a gestão de Silval

A maioria dos candidatos ao Governo, no programa eleitoral desta sexta-feira (10), utilizou a maior parte do tempo falando de proposta para o Estado. Na contramão, o candidato Mauro Mendes (PSB), com nova roupagem de marketing em sua propaganda eleitoral, manteve uma linha de ataque.

O neosocialista apontou que a atual gestão - iniciada por Blairo Maggi e agora com Silval no comando - fez do Estado um "cabide de emprego". Mauro disse que vai cortar 2 mil cargos comissionados do Governo e disse que os demais serão ocupados por servidores de carreira.

"Essa redução vai gerar uma economia de R$ 7 milhões mensais, R$ 84 milhões por ano (...), acabando com o cabide de emprego para os velhos políticos", disse, prometendo que o dinheiro será aplicado na Saúde.

Mauro afirmou que Maggi fez um primeiro governo inovador, ao "eliminar" os velhos políticos do Estado, mas, na segunda oportunidade, sua gestão iniciou o "retrocesso" do Estado. "Agora, a grande ameaça: o retorno dos velhos políticos", afirmou a apresentadora.

O candidato ao Senado, Pedro Taques (PDT) e o candidato a vice-governador, Otaviano Pivetta (PDT), participaram do programa, destacando a honestidade de Mauro. "Eu escolhi Mauro Mendes e ele não deixará roubar. Aliás, esta é uma prática da velha política. Mauro Mendes já provou a sua honestidade", disse Taques.

O governador Silval Barbosa (PMDB) focou a área da Educação; Marcos Magno (PSOL) apresentou propostas abrangentes; Wilson Santos falou de Educação, explorando sua vida pública, e ainda prometendo a redução de impostos, especialmente no ICMS da energia e óleo diesel. O tucano exibiu uma fala em que recebe o apoio do candidato a presidente pelo PSDB, José Serra (PSDB).