Vice-presidente do PTB abandona Wilson para declarar apoio a Silval

O vice-presidente do diretório municipal do PTB de Nova Olímpia, empresário Victor Pederiva, declarou apoio ao projeto de reeleição do governador Silval Barbosa (PMDB). Ele estima que, além dele, cerca de 40% dos filiados ao partido no município referendem a campanha do peemedebista. Pederiva participou da reunião organizada pelo candidato a vice-governador, Chico Daltro (PP), em Cuiabá, no último dia 8.

De acordo com o empresário, o diretório municipal seguia a tendência da legenda, que integra a coligação “Senador Jonas Pinheiro”, cujo candidato ao Palácio Paiaguás é Wilson Santos (PSDB), mas diz que a situação começa a mudar nessa reta final. No entanto, Pederiva garante que ele próprio sempre defendeu o projeto de Silval. “Já tínhamos um relacionamento estreito com o Chico (Daltro) e quando ele se confirmou como candidato a vice, não tinha como não apoiá-lo”, destacou.

 Apesar de contrariar a decisão tomada pelo partido durante a convenção partidária, o vice-presidente entende que exista um entendimento no diretório e, por isso, nenhum pedido de desfiliação foi feito no município. “Ele (Silval) é a pessoa certa para continuar administrando nosso Estado, pois foi um dos responsáveis pelas grandes transformações que vivemos hoje em Mato Grosso e, consequentemente, nosso município ganhará com isso”, declarou.

   Na última semana, o governador chegou a declarar que contaria com o apoio oficial do PTB, pois tinha o aval de cerca de 70% dos militantes, etimando ultrapassar os 90% até o pleito. No entanto, foi desmentido pelo presidente do diretório estadual do partido, o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, que ressaltou que a sigla segue ao lado de Wilson – veja aqui.

   A menos de 20 dias da campanha, Silval vem apresentando, nos últimos dias, uma campanha pautada na conquista de lideranças ligadas aos partidos das bases adversários. Somente do PTB, ele contabiliza o apoio de 11 prefeitos e de mais de 30 filiados. Galindo, no entanto, ressalta que as medidas em relação à cobrança da fidelidade partidária somente serão tomadas após conversar com o presidente da executiva nacional do partido, Roberto Jefferson, depois das eleições.