Dilma pode contar com 2 senadores em MT
Levantamento do site Congresso em Foco aponta situação favorável ao aumento do número de senadores da base de Dilma Rousseff (PT), caso ela seja eleita presidente, como demonstram hoje as pesquisas. Em Mato Grosso a bancada governista corresponderia a 75% dos representantes. O senador Jayme Campos (DEM) que continua o mandato por mais quatro anos, está próximo de se juntar a dois candidatos aliados do governo: Blairo Maggi (PR) e Carlos Abicalil (PT).
Se as eleições fossem hoje, tomando-se como base a última pesquisa disponível em cada estado, levando-se em conta os dois primeiros colocados e o terço de senadores que prosseguirão por mais quatro anos, caso eleita, a petista teria o apoio de 63% dos senadores, ou 51 deles.
O mesmo levantamento do Congresso em Foco revela que Serra, hoje, teria ao seu lado apenas 27 senadores (33,3%). Marina Silva, do PV, teria situação complicada: nenhum senador em sua base de apoio. E Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), na remotíssima hipótese de se eleger, poderia contar com Heloisa Helena, que deve se eleger senadora por Alagoas.
A tarefa de livrar Dilma de opositores ferrenhos vem obtendo sucesso no Amazonas e no Rio de Janeiro. O mesmo acontece no Estado, já que o candidato Carlos Abicalil conseguiu pequena vantagem em relação ao seu principal adversário: o ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB).
O quadro ainda pode mudar levando em conta a ferrenha briga entre os candidatos do PT e PSDB e uma silenciosa ascensão do candidato Pedro Taques (PDT). Caso Taques supere os dois adversários, o resultado continuará favorável à presidenciável Dilma.
Apesar da vantagem petista, alguns dos principais algozes do atual governo continuariam a postos para assombrá-la. No Amazonas, o senador Arthur Virgílio (PSDB) é nome que consta de uma “lista negra” do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que contém nomes que ele não quer de forma alguma ver de novo no Senado pelos problemas que lhe causaram na oposição.
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