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Copa do Mundo 2014
Quinta - 23 de Setembro de 2010 às 20:12

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“Não podemos ter dúvidas. Tudo vai dar certo, porque estamos trabalhando muito e de forma correta”. A afirmativa é de Carlos Alberto dos Santos, presidente em exercício do Sebrae Nacional, feita durante a abertura do Seminário Internacional Copa 2014, nesta manhã de quinta-feira, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, para um público de cerca de 700 pessoas. 

Segundo ele, os setores da economia que terão mais relevância nestes quatro anos que antecedem a Copa de 2014 serão construção civil (mobilidade urbana, hotelaria, aeroportos e estradas), tecnologia de informação e comunicação (que passará por um grande processo de modernização), turismo (destinos, cultura, artesanato e gastronomia) e comércio varejista, o que garante espaço para as micro e pequenas empresas neste processo. 

“O mais importante é que a Copa de 2014 vai melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Este será o nosso grande legado”, afirmou Carlos Alberto Santos, acrescentando que o fato de Cuiabá estar em estágio bem avançado estimula os organizadores das outras cidades sedes, cujos representantes estão em na capital mato-grossense participando do seminário.

Para o superintendente do Sebrae/MT, José Guilherme Barbosa Ribeiro, para que um evento seja bem feito e de forma correta, é preciso que conheçamos alguém que já fez ou com experiência naquilo que vai fazer. “Por isso, estamos realizando este seminário, com profissionais que participaram das Copas de 2006 e 2010, da Eurocopa de 2004 e que irão participar das Olimpíadas de Londres, em 2012”, afirmou.

Barbosa Ribeiro alertou que a Copa do Mundo de Futebol é um grande negócio e, que, por isso, a iniciativa privada tem que estar preparada para ela. “Não adianta o Sebrae, a Agecopa e o poder pública fazerem a sua parte, a se as micro, pequenas, médias e grandes empresas não forem competitiva. Neste sentido, o mundo empresarial tem que engajar de corpo e alma para que o evento seja um sucesso para todos os brasileiros”, completou.

O diretor de Articulação Interinstitucional da Agecopa (Agência de Execução dos Projetos da Copa do Pantanal), Agripino Bonilha Filho falou sobre a amplitude de uma Copa do Mundo realizada pela FIFA, cujo faturamento anual é em torno de US$3,6 bilhões, dos quais 90% são gerados a cada Copa realizada.

“Por isso, a FIFA não pode admitir falhas, porque é a sua própria existência que está em jogo”, afirmou Bonilha, acrescentando que na África do Sul foram geradas 73 mil horas de TV, cujas imagens foram transmitidas para 214 países, num total de 27 bilhões de expectadores (mais de quatro vezes a população total da terra.

“É isso que vai acontecer conosco. Não apenas o nosso Pantanal será conhecido em todo mundo, como a economia mato-grossense, responsável por 6% de toda a exportação brasileira”, concluiu. 

O Seminário Internacional Copa 2014 é uma realização do Sebrae/MT em parceria com a Agecopa. Foram convidados seis palestrantes estrangeiros – Erwin Saile e Julia Bickmann (Alemanha), Brett Dungan e Sake Van Der Wal (África do Sul), Luiz Silva (Portugal) e Dan Epstein (Inglaterra).

Enquanto os cinco primeiros abordaram, respectivamente, as experiências vividas nas copas do Mundo de 2006 e 2010 e da Eurcopa de 2004, o inglês Dan Epstein falou sobre o que está feito para que as Olimpíadas de 2006, em Londres, seja a mais sustentável de toda a história dos jogos.






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