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Lula determina guinada na campanha de Dilma, que vai explorar privatizações
O presidente Lula e os governadores eleitos cobraram ajustes na estratégia de campanha de Dilma Rousseff (PT) no segundo turno. Uma delas é explorar o tema privatizações nos programas de TV, numa reedição do que foi feito em 2006.
Outra orientação foi tirar a agenda religiosa, incluindo a polêmica do aborto, imediatamente do foco da campanha, e usar os programas de TV para comparar os projetos de governo petista e tucano.
Acatando críticas dos governadores eleitos, Lula determinou que Dilma se aproxime mais das pessoas e da imprensa, acabando com o tom cerimonial e com o cerco de segurança de suas viagens e entrevistas.
Durante reunião com governadores eleitos, ontem no Alvorada, Lula disse que a campanha de Dilma tem de enfrentar a polêmica do aborto, mas não pode deixar que o tema domine o segundo turno, fazendo o jogo que interessa a José Serra.
"FROUXIDÃO MORAL"
O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) foi anunciando como um dos novos coordenadores da campanha, para a região Nordeste.
Logo na estreia, Ciro fez críticas indiretas aos recentes escândalos de irregularidades no governo, como a demissão de Erenice Guerra e a quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB.
Ele disse que os eleitores que apoiaram Marina Silva (PV) no primeiro turno estão preocupados com a frouxidão moral demonstrada aqui e ali e que a ida de Dilma ao segundo turno foi uma lição de humildade.
O deputado teve sua pré-candidatura abortada pelo PSB no início do ano, por pressão de Lula. Na ocasião, ele disse que Serra era mais preparado do que Dilma e chamou o PMDB de ajuntamento de assaltantes.
Outras mudanças foram notadas na entrevista de Dilma. A candidata inaugurou a prática de falar em meio à aglomeração dos repórteres. O objetivo é passar para as TVs imagem menos formal.
Outra foi o tom de sua fala. Disse que o governo Lula também atendeu à classe média e frisou que sua campanha irá explorar as comparações na área social e o viés privatizante do PSDB.
Nosso objetivo principal é deixar cada vez mais claro que se trata do confronto entre dois projetos. Um projeto é necessariamente uma volta ao passado, afirmou.
"Sem dúvida a gente tem que comparar a questão das privatizações. E o tratamento que eles deram à Petrobras, quando tiraram até o que é mais brasileiros, que é o bras ,e tentaram colocar o brax, disse, se referindo a ideia de 2000 de trocar o nome para PetroBrax.
Dilma falou rapidamente sobre a polêmica em torno do aborto. Limitou-se apenas a dizer que defende a vida.
Passei por uma experiência espiritual muito forte, que foi o nascimento do meu neto.
Outra orientação foi tirar a agenda religiosa, incluindo a polêmica do aborto, imediatamente do foco da campanha, e usar os programas de TV para comparar os projetos de governo petista e tucano.
Acatando críticas dos governadores eleitos, Lula determinou que Dilma se aproxime mais das pessoas e da imprensa, acabando com o tom cerimonial e com o cerco de segurança de suas viagens e entrevistas.
Durante reunião com governadores eleitos, ontem no Alvorada, Lula disse que a campanha de Dilma tem de enfrentar a polêmica do aborto, mas não pode deixar que o tema domine o segundo turno, fazendo o jogo que interessa a José Serra.
"FROUXIDÃO MORAL"
O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) foi anunciando como um dos novos coordenadores da campanha, para a região Nordeste.
Logo na estreia, Ciro fez críticas indiretas aos recentes escândalos de irregularidades no governo, como a demissão de Erenice Guerra e a quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB.
Ele disse que os eleitores que apoiaram Marina Silva (PV) no primeiro turno estão preocupados com a frouxidão moral demonstrada aqui e ali e que a ida de Dilma ao segundo turno foi uma lição de humildade.
O deputado teve sua pré-candidatura abortada pelo PSB no início do ano, por pressão de Lula. Na ocasião, ele disse que Serra era mais preparado do que Dilma e chamou o PMDB de ajuntamento de assaltantes.
Outras mudanças foram notadas na entrevista de Dilma. A candidata inaugurou a prática de falar em meio à aglomeração dos repórteres. O objetivo é passar para as TVs imagem menos formal.
Outra foi o tom de sua fala. Disse que o governo Lula também atendeu à classe média e frisou que sua campanha irá explorar as comparações na área social e o viés privatizante do PSDB.
Nosso objetivo principal é deixar cada vez mais claro que se trata do confronto entre dois projetos. Um projeto é necessariamente uma volta ao passado, afirmou.
"Sem dúvida a gente tem que comparar a questão das privatizações. E o tratamento que eles deram à Petrobras, quando tiraram até o que é mais brasileiros, que é o bras ,e tentaram colocar o brax, disse, se referindo a ideia de 2000 de trocar o nome para PetroBrax.
Dilma falou rapidamente sobre a polêmica em torno do aborto. Limitou-se apenas a dizer que defende a vida.
Passei por uma experiência espiritual muito forte, que foi o nascimento do meu neto.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/84682/visualizar/
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