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Sexta - 22 de Outubro de 2010 às 09:22

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Teatro Experimental de Alta Floresta


Durante a última capacitação dos Pontos de Cultura de Mato Grosso, uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Rede de Pontos de Cultura de Mato Grosso, que ocorreu nos dias 18 e 19 de outubro, com a presença de representantes dos 40 Pontos de Cultura de Mato Grosso, o Ponto de Cultura Teatro Experimental distribuiu cópias do curta-metragem digital "Vestígios do Tempo".

O intuito da ação foi o de propiciar mais uma opção de exibição cinematográfica, já que "Vestígios do Tempo" é uma obra genuinamente mato-grossense e que foi realizada também a partir de investimentos públicos do Estado.

As cópias foram fornecidas ao Ponto de Cultura Teatro Experimental pelo diretor do filme e também integrante do programa, Ronaldo Adriano. Para ele esta ação está contribuindo para a difusão das produções cinematográficas realizadas no estado. “Compartilhar as experiências obtidas em Alta Floresta é uma maneira de fomentar que outros pontos também o façam”, diz.

O longa já foi exibido em importantes festivais de cinema, tendo conquistado alguns prêmios, como no 7º Festival de Cinema de Maringá – Melhor Cenário; 1º Curta Amazônia em Porto Velho – Melhor Trilha Sonora; 14º FAM – Florianópolis Audiovisual Mercosul; Mostra Cine Serra – Palmela/Portugal; 9º Santa Maria Vídeo e Cinema; 4º Festival de Cinema na Floresta.

Os mato-grossenses terão ainda a oportunidade de ver "Vestígios do Tempo" no próximo dia 28 de outubro, durante o 17º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá e agora, em todos os Pontos de Cultura do estado, que conquistaram uma cópia do produto.

O próximo passo, segundo Ronaldo Adriano, é distribuir uma cópia do filme para todos os pontos de exibição do programa Cine + Cultura em Mato Grosso.

Sobre Vestígios do Tempo

Com roteiro e direção de Ronaldo Adriano, Vestígios do Tempo é uma obra de ficção inspirada em várias histórias da época dos garimpos da região. A produção conta a história de Antônio (interpretado pelo ator mato-grossense Romeu Benedicto), um ex-garimpeiro sem nenhum entusiasmo pela vida e movido pelo desejo de vingança, que decide voltar a uma vila formada pelo garimpo na Amazônia mato-grossense. Ao chegar lá, Antônio se depara com as ruínas do lugar, das coisas e das pessoas que sobreviveram ao tempo. Em meio a esse quadro a teimosia da vida se revela com vigor e crueldade.

O elenco é composto ainda por atores do Teatro Experimental de Alta Floresta (Angélica Müller, Ronaldo Adriano, Nayara Luana Bosi, Gean Nunes, Odair Batista, João Vitor Marques Lima, Fernando Nunes e Gil Milanez), além de Renan Dimuriez (Guarantã do Norte), Tuka Calgaro (Cuiabá), Paulo Roberto Paulinho e Márcia Trindade (os dois também de Alta Floresta). O Teatro Experimental é hoje um dos principais grupos do Estado e celeiro de promissores talentos. Foi fundado em 1988 e é uma entidade artístico-cultural, reconhecida como de Utilidade Pública em âmbitos municipal e estadual. Em sua trajetória já produziu dezenas de espetáculos teatrais, apresentados em várias partes do Estado.

Para tornar Vestígios do Tempo uma realidade foi montada uma equipe repleta de talentos mato-grossenses e de renome nacional e internacional. O produtor executivo é Agostinho Bizinoto, diretor do Teatro Experimental de Alta Floresta. Do grupo comparece ainda Elenor Cecon Júnior, que assina a direção de produção. A fotografia foi assinada por João Carlos Bertoli, formado em Cinema pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e com vasta experiência em produções mato-grossenses; a direção de elenco é de Amauri Tangará, ator, diretor e cineasta que realizou o mediametragem Pobre é Quem Não Tem Jipe (1997) e os longas A Oitava Cor do Arco-Iris e Ao Sul de Setembro (2004/2005) e, mais recentemente (2007), o curta metragem Horizontem, além de realizar diversos trabalhos em Portugal.

O som direto e edição de áudio ficaram por conta de Yuri Kopcak, a cenotécnica por Paulo Krukoski e a montagem de Danilo Pereira, todos de Cuiabá. Ainda fazem parte da equipe de arte os alta-florestenses Anderson Flores e Vanúsia Santos, que assinam a cenografia e figurino, respectivamente. O músico Eduardo Oliveira Alves (Kadu) cuidou da trilha e a maquiagem foi de Joezer Ponciano (Peixoto de Azevedo). Na direção de arte está o renomado José Dias (Rio de Janeiro), mestre e doutor pela ECA/USP e professor titular da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e professor adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Como cenógrafo e figurinista, tem 320 espetáculos no currículo, além de ter desenvolvido projetos para a TV Tupi e TV Globo de 1974 a 1989.

O diretor Ronaldo Adriano é de Alta Floresta e trabalha como ator de teatro desde 1991. Em 2000 fez sua primeira assistência de direção num documentário filmado em sua terra natal. A partir de então, desenvolveu alguns trabalhos na área do audiovisual, destacando-se a direção de dois curtametragens (Consequências e Por um Risco).






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