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Menos de 3% das cidades de MT têm programas para combater crack
A presença do crack e de outras drogas deixou de ser um problema relacionado aos grandes centros urbanos e se alastrou para quase a totalidade dos municípios do país. A constatação é de um estudo divulgado nesta segunda-feira pela Confederação Nacional dos Municípios e mostra que 98% das cidades do país enfrentam problemas relacionados ao uso do crack. A pesquisa, realizada no mês de novembro, mapeou 71% das cidades do Brasil, isto é, 3.950.
Para a entidade, os números são preocupante visto que 91% não têm programas de combate ao crack. Mesmo com o lançamento do Plano de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas pelo Governo Federal, muitas cidades ainda ficaram desassistidas porque o plano limitou o acesso dos municípios à implementação das ações quando estabeleceu como requisito população acima de 20 mil habitantes, o que restringe as ações para 1.643 cidades ou a 29,5% das cidades brasileiras. A pesquisa revelou ainda que 58% dos municípios declararam não receber nenhum apoio financeiro para investir em ações contra a droga. Nos próximos seis anos, 300 mil pessoas devem morrer em decorrência do uso de crack.
Em Mato Grosso, dos 141 municípios, 103 responderam à pesquisa realizada pela CNM, o que representa 73% de participação. Destes, 13 (12,2%) possuem o CAPS, com um total de 116 profissionais de saúde atuando. A realidade do Estado preocupa. Em apenas três municípios, isto é, menos de 3% (2,91%) há programas específicos de combate ao crack. 97% das cidades dessa unidade federada não dispõem de programas voltados ao enfrentamento da droga. Nos municípios onde há programa, em somente um foi aprovado pela Câmara de Vereadores.
No Estado, conforme apontou a CNM, as principais ações desenvolvidas contra o crack são a prevenção ao uso e consumo de drogas, a mobilização e orientação a população e o atendimento a familiares e amigos de dependentes. Apenas um município declarou que recebe apoio financeiro do Governo Federal e um do governo estadual. Outros quatro declararam que não recebem apoio nenhum.
Sem o programa implantado
Mesmo não tendo programas, 46 municípios declaram que realizam ações de combate ao crack. As principais são a mobilização e orientação a população executadas por 42 municípios; e 35 fazem a prevenção ao uso de crack; e em 13 deles há o atendimento a familiares e amigos de usuários e dependentes. Destes municípios, 43 declaram que não recebem apoio financeiro de nenhuma outra esfera de governo.
Somente quatro já fizeram convênios com o governo federal no âmbito do programa de combate ao crack e 22 ajudam financeiramente outras instituições ou entidades que realizam ações em prol de dependentes ou usuários de drogas e crack.
Para a entidade, os números são preocupante visto que 91% não têm programas de combate ao crack. Mesmo com o lançamento do Plano de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas pelo Governo Federal, muitas cidades ainda ficaram desassistidas porque o plano limitou o acesso dos municípios à implementação das ações quando estabeleceu como requisito população acima de 20 mil habitantes, o que restringe as ações para 1.643 cidades ou a 29,5% das cidades brasileiras. A pesquisa revelou ainda que 58% dos municípios declararam não receber nenhum apoio financeiro para investir em ações contra a droga. Nos próximos seis anos, 300 mil pessoas devem morrer em decorrência do uso de crack.
Em Mato Grosso, dos 141 municípios, 103 responderam à pesquisa realizada pela CNM, o que representa 73% de participação. Destes, 13 (12,2%) possuem o CAPS, com um total de 116 profissionais de saúde atuando. A realidade do Estado preocupa. Em apenas três municípios, isto é, menos de 3% (2,91%) há programas específicos de combate ao crack. 97% das cidades dessa unidade federada não dispõem de programas voltados ao enfrentamento da droga. Nos municípios onde há programa, em somente um foi aprovado pela Câmara de Vereadores.
No Estado, conforme apontou a CNM, as principais ações desenvolvidas contra o crack são a prevenção ao uso e consumo de drogas, a mobilização e orientação a população e o atendimento a familiares e amigos de dependentes. Apenas um município declarou que recebe apoio financeiro do Governo Federal e um do governo estadual. Outros quatro declararam que não recebem apoio nenhum.
Sem o programa implantado
Mesmo não tendo programas, 46 municípios declaram que realizam ações de combate ao crack. As principais são a mobilização e orientação a população executadas por 42 municípios; e 35 fazem a prevenção ao uso de crack; e em 13 deles há o atendimento a familiares e amigos de usuários e dependentes. Destes municípios, 43 declaram que não recebem apoio financeiro de nenhuma outra esfera de governo.
Somente quatro já fizeram convênios com o governo federal no âmbito do programa de combate ao crack e 22 ajudam financeiramente outras instituições ou entidades que realizam ações em prol de dependentes ou usuários de drogas e crack.
Fonte:
Só Notícias
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/77931/visualizar/
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