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Saúde
Cápsulas gelatinosas que - sem energia elétrica ou fogo - passam a noite protegendo os ambientes e as pessoas contra qualquer mosquito estão sendo desenvolvidas em um projeto para o controle da malária.
Coordenada pelo entomólogo do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) Wanderli Tadei, a pesquisa usa a nanotecnologia para causar menos danos ao meio ambiente do que os inseticidas, além de gerar economia.
- Conseguimos com o protótipo das cápsulas o mesmo índice de mortalidade do mosquito da malária, mas com uma quantidade 25 vezes menor de piretróide [inseticida normalmente colocado na parede das casas para dar o efeito de repelência ao mosquito da malária].
Se os testes práticos obtiverem sucesso, além de combater o mosquito transmissor da malária, a técnica poderá no futuro ser usada para evitar outras enfermidades, afirma o pesquisador.
- Podemos dizer que o coquetel de óleos é eficaz contra mosquitos como o transmissor da dengue e outras doenças.
Segundo ele, os óleos são muito voláteis, por isso a ideia de encapsulá-los fez com que a liberação ocorra de forma mais lenta. - Usar apenas os óleos em recipientes numa sala pequena pode repelir os mosquitos, mas duram no máximo duas horas. A ideia das cápsulas é chegarmos a um resultado que dure dias.
As cápsulas em teste misturam vários óleos, na maioria de plantas amazônicas.
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/76221/visualizar/
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