Agecopa é responsável apenas por executar as obras, garante Yênes
O presidente da Agecopa Yenês Magalhães afirmou que a responsabilidade da agência quanto ao projeto do Bus Rapid Transit (BRT), ou "Ônibus Rápido", diz respeito apenas à execução das obras. A licitação para contratação das empresas que farão o transporte e o gerenciamento do novo sistema devem permanecer sob a responsabilidade das prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande e da Ager, responsável pelas linhas de ônibus intermunicipais.
Yenês conta que as três gestões já chegaram ao consenso de que a gestão do BRT será única e que o mais provável é que seja criada uma comissão com representantes das três partes para administar o novo sistema. A união ocorrerá porque o transporte coletivo entre as duas cidades será unificado. "Foi uma decisão que eles tomaram: a gestão vai ser única, porque se não fosse não dava para implantar o BRT. A partir daí eu vou levar dois anos executando as obras, então eles têm esse tempo para definir se vai ser uma companhia, uma agência. O que vai ser é problema deles", afirma.
De acordo com Yenês, a comissão também terá os próximos dois anos, período em que as obras de mobilidade urbana estarão sendo executadas, para definir as novas licitações. "Este ano é o ano que eles vão ter que negociar com as empresas. Porque eu não posso pedir para uma empresa comprar 10 ônibus articulados de uma hora para outra. Terão que ser estabelecidas metas para se chegar a um acordo", conta o presidente, explicando que, como os ônibus vão transitar por um canteiro central, as portas de embarque e desembarque de passageiros terão que ser do lado esquerdo dos veículos.
As mudanças devem adiar ainda mais as licitações para renovação do serviço de transporte coletivo, tanto de Cuiabá quanto da Ager, que já estão com os prazos de vigência vencidos. Segundo Yenês, a ideia é unificar também a data de vencimento dos contratos e as regras de operação. Para isso, o presidente conta que ele próprio procurou o Ministério Público para discutir um novo prazo para a realização dos processos licitatórios. "O Ministério Público entendeu que é um momento novo e que as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande e a Ager precisam chegar a um entendimento de como esse novo sistema operacional será", conta.
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