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Em crise e paralisada, obra na Arena da Baixada faz dois anos
No aniversário de dois anos, a obra na Arena da Baixada está em crise. Lançada no dia 4 de outubro de 2011, está paralisada porque o Grupo Móvel de Auditoria de Condições de Trabalho em Obras de Infraestrutura (GMAI), de Brasília, apontou 208 questões que acarretavam risco aos operários. O estádio será palco de quatro jogos da primeira fase da Copa do Mundo de 2014.
A Justiça do Trabalho determinou, na quarta-feira, que as obras parassem até que todas as adequações fossem feitas. O presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, criticou a fiscalização, que ele classificou como "terrorista".
O mandatário rubro-negro reclamou, por exemplo, que o GMAI tinha citado a sujeira no chão dos banheiros como um dos problemas - o que, na avaliação dele, é algo comum para uma obra, principalmente em dias de chuva. Petraglia lembrou ainda que, nestes dois anos, a obra não teve nenhum acidente grave:
- Estamos com uma crise. Fomos responsabilizados por questões de vontade própria. Tomamos a responsabilidade de construirmos o nosso estádio para receber a Copa do Mundo, mas não podemos esquecer que há um compromisso tripartite local, da Prefeitura (de Curitiba) e do Estado (do Paraná). Lamentavelmente, houve a intervenção total da obra. Não tivemos, nesse período, nenhum acidente grave, a não ser algumas marteladas e um choque de torneira. Temos seguido a conduta para termos todas as condições de segurança - falou em entrevista na quinta-feira.
As obras na Arena da Baixada vão custar, ao todo, R$ 265 milhões. A previsão inicial era de R$ 184 milhões. Esse valor foi dividido em três partes, que seriam pagas igualmente entre Atlético-PR, prefeitura e governo do estado (R$ 61,3 milhões para cada). A diferença, de aproximadamente R$ 84 milhões, será de responsabilidade do clube.
Depois de concluída, a Arena terá capacidade para 43.981 torcedores. A previsão é de que o estádio esteja pronto, com gramado, cadeiras e telão, no começo de janeiro - quando receberá um jogo-teste com até 10 mil pessoas. Apesar do embargo nas obras, o presidente Mario Celso Petraglia confia que o prazo será cumprido:
- Vamos superar tudo isso com a ajuda dos amigos, das pessoas sérias do estado e da continuidade do apoio que recebemos nos últimos dias das autoridades envolvidas (...). Estamos trabalhando. Daqui para frente, com ainda mais força, vontade e determinação. Acredito que teremos, em janeiro, a partida-teste da nossa Arena - afirmou o mandatário rubro-negro.
Até a paralisação, a obra tinha várias frentes. Alguns operários trabalhavam na instalação da cobertura do estádio. Outros, na construção da nova fachada. Segundo o clube, a Arena da Baixada estava, no começo de setembro, 78,9% concluída.
Fonte:
Globo Esporte
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