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Cidades
Quinta - 31 de Março de 2011 às 17:12

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O Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá julgará, em abril, 16 crimes contra a vida. Destes, três foram cometidos contra mulheres por seus maridos ou ex-companheiros. Dia 19, ocorrerá o julgamento de Manoel Diogo de Oliveira, que matou a companheira Zilma Francisca da Silva. Dia 25, enfrentará júri popular Antônio Carlos Hecke, acusado de matar a ex-esposa Crislaine da Silva Hecke, e, dia 27, Vilmar Batista de Jesus, acusado de matar a convivente Marta Leite de Souza. As sessões, que terão início às 13h30, serão presididas pela juíza titular da Primeira Vara Criminal, Mônica Perri Siqueira.

Conforme denúncia do Ministério Público Estadual, na noite de 14 de novembro de 2004, o réu Manoel Diogo de Oliveira estava em um bar com a companheira, Zilma Francisca da Silva, quando ambos iniciaram uma discussão. Embriagado, Manoel Oliveira partiu para cima da vítima, agredindo-a com socos e pontapés, golpes que atingiram principalmente a cabeça e causaram a morte da vítima. A Polícia Militar foi acionada e encontrou a vítima deitada no chão, ensangüentada e com vários ferimentos pelo corpo. O acusado foi localizado e preso na mesma noite, a dez metros do local do crime, embriagado e com as roupas sujas de sangue.

Também segundo denúncia do Ministério Público, Antônio Carlos Hecke matou a ex-companheira, Crislaine da Silva Hecke, de quem estava separado há poucos meses, por não aceitar a separação e uma suposta nova relação dela com outro homem. O crime ocorreu no dia 14 de fevereiro de 2010, na residência da vítima. Antônio Hecke aproveitou que os pais de Crislaine haviam saído de casa e entrou. Ali, ambos teriam discutido e Antônio Hecke atingiu a cabeça da vítima várias vezes com uma cadeira, provocando-lhe os ferimentos fatais. Antônio Hecke pegou o filho do casal, voltou para a casa dele e foi preso horas depois pela Polícia Militar, enquanto dormia.

O assassinato de Marta Leite de Souza pelo convivente Vilmar Batista de Jesus também teve por motivação o ciúme, conforme denúncia do Ministério Público. Consta dos autos que o casal convivia há dois anos e que brigas e agressões eram constantes, motivo pelo qual Marta desejava a separação. Na noite de 21 de junho de 2007, após uma discussão séria, Vilmar de Jesus se apossou de um instrumento contundente e investiu contra Marta, causando-lhe os ferimentos e a conseqüente morte por traumatismo craniano. Ao sair de casa de manhã, o réu deixou a TV e ventiladores ligados e avisou aos vizinhos que a mulher estava dormindo. Estranhando o silêncio na casa, uma vizinha foi ao local e encontrou o corpo de Marta. O acusado fugiu de Cuiabá, sendo preso em Jaciara (144km a sul de Cuiabá), em 19 de janeiro de 2008.






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