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MST tranca por 2 horas a BR-163
No segundo dia consecutivo de protestos, cerca de 350 homens e mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) trancaram novamente na manhã de hoje (12 de abril), das 7h às 9h, a BR-163, no Trevo do Lagarto, em Várzea Grande (MT). Assim como ontem, eles fecharam, com pneus, os acessos para Cáceres, Rondonópolis e Jangada. Um fila de caminhões e carros se formou diante de cada uma das barreiras. Mas não houve conflito. A intenção, com os protestos, é pautar a reforma agrária e dar voz às famílias acampadas há anos em barracos de lona preta sem uma definição da vida.
É o caso de Nadir Cândida da Silva, 54 anos, casada. O marido dela, de 64 anos, está doente e por isso ficou em casa, no acampamento Vicente Nobre, na divisa dos municípios de Araputanga e Reserva do Cabaçal. Casa é modo de dizer, porque o casal de idosos vive em um barraco de lona preta há quatro anos. “Nessa idade, a gente não consegue mais trabalho pesado e não consegue também aposentar”, diz Nadir. Apesar das incertezas, ela e o marido plantam mandioca, milho, feijão e amendoim. “Antes de entrar para o MST a gente não sabia de nada, nem dos nossos direitos. Agora eu sei”. Na linha de frente da manifestação, diz lutar para conseguir a terra definitivamente.
Com a filha de 4 anos no colo, Janete Rosa, 27, mora nesse mesmo acampamento, há pouco mais de um ano. Também planta milho, mandioca, feijão e amendoim e cria galinhas. O irmão, de 33 anos, mora com elas em um barraco de lona preta. “Meu sonho é sair a terra, ampliar a lavoura e construir uma casa. Esse é o sonho de todos nós”.
Os trancamentos da rodovia abrem as Jornadas de Lutas do MST em Mato Grosso. Em abril o Movimento, em todo o país, lembra com tristeza o Massacre de Eldorado dos Carajás em que 19 sem-terra foram assassinados por pistoleiros. O Massacre aconteceu no Pará, há 15 anos; os assassinos continuam impunes.
No dia 18, os sem-terra seguem em caminhada até Várzea Grande, aonde vão se unir a outros movimentos sociais, para denunciar o estado de abandono daquela cidade.
No dia 19, a caminhada será na capital, encerrando com um ato político, conjuntamente com moradores de Cuiabá, para denunciar o descaso do poder público com a população de Cuiabá. Depois disso, a caminhada segue até o INCRA.
É o caso de Nadir Cândida da Silva, 54 anos, casada. O marido dela, de 64 anos, está doente e por isso ficou em casa, no acampamento Vicente Nobre, na divisa dos municípios de Araputanga e Reserva do Cabaçal. Casa é modo de dizer, porque o casal de idosos vive em um barraco de lona preta há quatro anos. “Nessa idade, a gente não consegue mais trabalho pesado e não consegue também aposentar”, diz Nadir. Apesar das incertezas, ela e o marido plantam mandioca, milho, feijão e amendoim. “Antes de entrar para o MST a gente não sabia de nada, nem dos nossos direitos. Agora eu sei”. Na linha de frente da manifestação, diz lutar para conseguir a terra definitivamente.
Com a filha de 4 anos no colo, Janete Rosa, 27, mora nesse mesmo acampamento, há pouco mais de um ano. Também planta milho, mandioca, feijão e amendoim e cria galinhas. O irmão, de 33 anos, mora com elas em um barraco de lona preta. “Meu sonho é sair a terra, ampliar a lavoura e construir uma casa. Esse é o sonho de todos nós”.
Os trancamentos da rodovia abrem as Jornadas de Lutas do MST em Mato Grosso. Em abril o Movimento, em todo o país, lembra com tristeza o Massacre de Eldorado dos Carajás em que 19 sem-terra foram assassinados por pistoleiros. O Massacre aconteceu no Pará, há 15 anos; os assassinos continuam impunes.
No dia 18, os sem-terra seguem em caminhada até Várzea Grande, aonde vão se unir a outros movimentos sociais, para denunciar o estado de abandono daquela cidade.
No dia 19, a caminhada será na capital, encerrando com um ato político, conjuntamente com moradores de Cuiabá, para denunciar o descaso do poder público com a população de Cuiabá. Depois disso, a caminhada segue até o INCRA.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/68102/visualizar/
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