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Terça - 26 de Abril de 2011 às 00:15

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Uma família da cidade de Santa Lúcia, no interior de São Paulo, acusa o pronto-socorro da cidade de negligência após a morte de uma mulher na sexta-feira (25). De acordo com os parentes, houve demora no atendimento e, após o motorista da ambulância se recusar a levar a vítima, o próprio marido teve que dirigir o veículo até um hospital de Araraquara, cidade vizinha.

Durante a manhã de sexta, a mulher de 65 anos não se sentiu bem. A filha dela pediu uma ambulância para levá-la até o hospital mais próximo. “O horário do motorista estava terminando e ele falou que não ia levar”, disse a filha. No boletim de ocorrência, uma enfermeira disse que chamou o motorista pelo interfone, mas não teve retorno. Quando percebeu, o funcionário já tinha ido embora.

Diante da confusão, o marido da vítima, que é motorista da prefeitura, conseguiu autorização da diretora de Saúde para dirigir a ambulância. Apesar disso, nenhum médico ou enfermeiro acompanhou a viagem. Na ambulância estavam apenas o marido, a filha e uma sobrinha da aposentada.

A mulher teve um infarto e morreu assim que chegou à Santa Casa de Araraquara. O médico que recebeu a paciente registrou um boletim de ocorrência por omissão de socorro.

A diretora de Saúde de Santa Lúcia disse que a prefeitura abriu um processo administrativo. O motorista, médicos, enfermeiros e parentes da vítima devem ser ouvidos ainda nesta semana. “A norma é a enfermeira acompanhar. É obrigação do motorista levar, mesmo que o horário esteja acabando. A prefeitura paga hora extra”, disse a diretora.






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