Em comunicado, Itália aceita bombardear alvos militares na Líbia
A nota informa que o primeiro-ministro Silvio Berlusconi manteve uma conversa, por telefone, com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante a qual foi discutida a situação na Líbia.
"Durante a conversa, o presidente Berlusconi informou o presidente Obama que a Itália decidiu responder positivamente ao apelo lançado aos aliados pela Otan na reunião do Conselho Atlântico de 14 de abril passado, em Berlim", diz o texto.
De acordo com o comunicado, a decisão foi tomada após "contatos sucessivos" com as autoridades do país e "para aumentar a eficácia da missão" da Otan na Líbia.
"A Itália decidiu aumentar a flexibilidade operativa dos próprios veículos, com ações miradas contra objetivos militares específicos e selecionados no território líbio, na intenção de contribuir para proteger a população civil líbia", destaca o informe.
"As ações descritas estão em absoluta coerência com o que foi autorizado pelo Parlamento, e sobre o que já foi estabelecido no âmbito da ONU e da Otan", garante o texto.
Em declarações à Ansa, o ministro italiano da Defesa, Ignacio La Russa, afirmou que "não serão bombardeios indiscriminados, mas sim, missões com mísseis de precisão, contra objetivos específicos".
Segundo ele, a finalidade deste tipo de ação é "evitar riscos" da população ser atingida pelas tropas do ditador Muammar Gaddafi.
O comunicado do governo também informa que Berlusconi entrará em contato, em breve, com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e com o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, para falar sobre a decisão da Itália.
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