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Segunda - 23 de Maio de 2011 às 07:37
Por: ISA SOUSA

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Com retomada da Usina, Mato Grosso avança no setor energético; secretário Pedro Nadaf (destaque)
Com retomada da Usina, Mato Grosso avança no setor energético; secretário Pedro Nadaf (destaque)

A reabertura da Usina Termelétrica Governador Mário Covas, localizada na Rodovia dos Imigrantes, em Cuiabá, deve ser anunciada em breve pelo governo do Estado. De acordo com o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, o processo já está em sua fase final e na próxima semana serão fechados os últimos detalhes com a Petrobrás.

  • A volta da Termelétrica pode representar uma guinada tanto na estabilidade do fornecimento de energia na baixada cuiabana como na sustentabilidade do gás natural para Mato Grosso.

    Funcionando em sua capacidade plena de 480 megawatts (MW), a Usina poderá responder por até 70% da demanda de energia no Estado. O volume é três vezes maior que a Hidrelétrica do Manso, localizada entre Chapada dos Guimarães e Nova Brasilândia, principal fonte de energia da baixada.

    Em entrevista à Rádio Cidade FM, na semana passada, Nadaf afirmou que o consumo de energia em Mato Grosso aumentou consideravelmente e que a volta da Termelétrica se dará em um contexto fundamental de continuidade no crescimento da economia.

    "O consumo de energia no Estado aumentou 6% neste ano. Para que a usina volte a funcionar, faltam detalhes técnicos, que vou acertar com a Petrobrás na próxima semana", revelou.

    A entrada da Petrobrás nas negociações, inclusive, é vista como essencial para a volta da Usina Mário Covas, já que a termelétrica está paralisada há quase cinco anos.

    No ano passado, um acordo formalizado entre a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), indústria de petróleo e gás natural boliviana e que fornece o produto à Mato Grosso, e a Petrobrás, começou a esboçar nova realidade. A empresa brasileira será a responsável por disponibilizar ao país 30,8 milhões de m³ por dia.

    Em relação à data de reabertura da Usina Governador Mário Covas, por assessoria, a Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) afirmou que é preciso cuidado para divulgar um cronograma específico, já que o processo de negociação com os bolivianos é delicado.

    "Estamos acertando passo à passo os últimos detalhes, porém é um processo longo e são várias etapas a serem formalizadas. O objetivo é que se resolva o mais rápido possível", informou a pasta.






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