Primeiro caso de adolescente que cometia bullying na escola foi retratado no Bom Dia. Nesta semana, o adolescente acusado começou a prestar serviço na escola. Serão quatro horas por semana ajudando nas tarefas da escola e participação em palestras de combate ao bullying. Os pais do adolescente também terão de devolver R$ 500 ao jovem que pagava para não apanhar.
Essa foi a medida disciplinar aplicada pela Promotoria da Infância e do Adolescente ao jovem que extorquia dinheiro e praticava bullyng contra o colega de escola. A família da vítima apoiou as medidas.
“Ele errou e acho que ele tem que aprender com o erro. De repente, foi uma situação para que não se torne uma pessoa pior no futuro, mas que se torne uma pessoa melhor a cada dia”, diz o tio da vítima Miguel Gomes Filho.
A mãe do agressor ainda não entende porque o filho agiu dessa forma. “Eu sempre dei carinho para ele e sempre o eduquei bem. Jamais imaginava que ele ia fazer isso”, lamenta a mãe do agressor.
Não era só um agressor que extorquia dinheiro do adolescente. Três jovens já confessaram que ameaçavam esse adolescente e o grupo pode ser maior. O adolescente que praticava o bullyng e a extorsão não tem passagem pela polícia. Em vez de enquadrá-lo como menor infrator e representá-lo judicialmente, o promotor decidiu monitorar o jovem com a ajuda da escola e da família.
“A orientação melhor é essa: que ele seja tratado como indisciplinado e não como infrator. O fato de ele não ter sido representado, não significa que isso foi banalizado”, afirma o promotor de Justiça Sérgio Harfouche.
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