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Quinta - 21 de Julho de 2011 às 09:19

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A Polícia Civil investiga uma empresa de Belo Horizonte suspeita de anunciar vagas de emprego inexistentes e obrigar os candidatos a vender cartões de benefício em troca do trabalho. De acordo com a polícia, cinco pessoas que participariam do esquema foram presas nesta quarta-feira (20) na sede da empresa, que funcionava em uma sala alugada dentro de um hotel na Avenida Amazonas, no Centro da capital.

A polícia chegou até os suspeitos após a denúncia de oito vítimas do golpe, configurado pela como tentativa de estelionato. Segundo a Polícia Militar (PM), os suspeitos de participar do esquema já teriam praticado outros crimes e foram conduzidos à delegacia. “Quase todos eles têm passagem pela polícia por estelionato e até mesmo por roubo a mão armada”, informou a tenente Cristina de Morais Pereira.

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Polícia prende suspeitos de estelionato que agiam na Grande BH Onze são presos em Minas suspeitos de aplicar golpes na internet Suspeito de aplicar golpes em vários estados é preso na Grande BH, diz PM Ainda de acordo com a polícia, para conseguir as vagas de emprego, anunciadas em jornais, os interessados deveriam vender cartões de benefício.

Uma mulher, que preferiu não se identificar, disse que foi vítima do golpe. “O anúncio do jornal dizia assim, que você pode ganhar entre R$ 2,5 mil mais ou menos, até R$ 3 mil”. Segundo ela, os cartões que os candidatos eram obrigados a vender davam direito, supostamente, à prestação de serviços gratuitos e convênios com clínicas e academias de Belo Horizonte, Itabirito, Betim e João Monlevade. “Essas pessoas, para conquistar esses salários, vendiam para familiares, por valores entre R$ 200 e R$ 300, ou mesmo compravam, para passar pelas etapas. Entretanto, no final, não existia esse emprego”, completa a tenente Cristina.

Um representante do grupo negou as denúncias. “Nos treinamentos que a gente dá, a gente é categórico em dizer que nenhum cliente deve adquirir nenhum produto da empresa para ajudar, para favorecer alguém em relação a emprego. É proibido isso na empresa”, disse.

Segundo a polícia, cinco suspeitos foram presos e ouvidos na Delegacia Seccional Centro, na capital, e liberados. Quatro homens de 50, 40, 32 e 27 anos vão ser encaminhados para o Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristóvão, na capital. Uma mulher de 22 anos que também é suspeita de envolvimento no esquema vai ser levada para o Ceresp Centro-Sul, em BH.

A Polícia Civil informou que um inquérito aberto nesta quarta-feira (20) na 3ª Delegacia do Centro vai apurar o caso. O suposto dono da empresa é procurado, de acordo com a assessoria da Polícia Civil.
 





Fonte: Do G1 MG

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