O presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso (Siagespoc), Cledison Gonçalves da Silva, declarou por meio de nota oficial, divulgada nesta sexta-feira (22), que a greve deve continuar no estado. “Não iremos suspender o nosso movimento”, disse o presidente do sindicato, um dia após a Justiça declarar ilegal a paralisação dos investigadores e escrivães.
A greve das categorias foi retomada no dia 20. Na decisão liminar expedida na quinta-feira (21), o desembargador Guiomar Teodoro Borges determinou a suspensão imediata da paralisação. Caso os sindicatos descumpram a decisão, será aplicada, assim que houver a notificação, multa de R$ 20 mil por dia. “Não iremos cumprir tal decisão”, informou o presidente do Siagespoc.
Braços cruzados
A primeira paralisação dos investigadores e escrivães começou no dia 1º de julho e durou 13 dias. O sindicato decidiu suspender a greve para que o governo pudesse apresentar uma proposta salarial. Eles retomaram o movimento grevista na última quarta-feira (20), rejeitando a proposta do governo do estado.
Segundo a presidente do Sindicato dos Escrivães (Sindepojuc), Genima Evangelista, as categorias exigem salário inicial de R$ 3.460 mil que, segundo ela, seria equivalente ao de nível superior. Por outro lado, o governo propôs pagar R$ 3.274 mil de forma fracionada, começando neste ano e encerrando em maio de 2014. O salário atual dos profissionais é de R$ 2.365. Uma nova assembleia das categorias deve ser marcada nos próximos dias para avaliar o movimento
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