“É importante que o consumidor antes de comprar seus produtos, tais como um aparelho celular, procure saber se trata de uma marca de produto que tem durabilidade, se as lojas que revende o produto ou o fabricante respeitam os prazos de garantia para troca do produto ou restituição do valor pago, na hipótese de não funcionamento do aparelho, pois, são atitudes como essa que influenciam na mudança de conduta dos fornecedores”, enfatiza a superintendente de Defesa do Consumidor, Gisela Simona Viana de Souza.
Na lista de serviços essenciais, por exemplo, o Procon divulgou que a reclamação foi relacionada à prestação de serviço de telefonia celular (765), de telefonia fixa (297), de energia elétrica (581) e de água e esgoto (371). Os principais problemas relatados pelos consumidores foram referentes às cobranças indevidas ou abusivas.
Já em relação às finanças o cartão de crédito (486), banco comercial (393) e cartões de loja (253) foram os mais reclamados, principalmente, por cobranças indevidas, tarifas e serviços desconhecidos pelo consumidor, além de juros considerados abusivos.
No que se refere aos serviços privados, que estão em quarto lugar com 812 reclamações, os consumidores se queixaram dos provedores de acesso à internet (221) e das cobranças consideradas indevidas. Ainda nesse setor ficaram entre os mais reclamados, as TVs por assinatura (123) e as escolas de ensino básico, médio e superior (70).
A área de Saúde recebeu 116 reclamações, a maioria relacionada aos planos de saúde regulamentados, planos odontológicos e convênio de assistência médica e odontológica. O setor de habitação ficou em sexto lugar no ranking com 113 reclamações e no sétimo lugar ficou setor de alimentos com 69 reclamações.
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