600 pacientes sem exames
Seiscentos pacientes portadores de doença falciforme em Mato Grosso lutam para ter acesso a um exame que pode prevenir o Acidente Vascular Cerebral (AVC). Hoje, apenas 2 clínicas na Capital possuem o Doppler Transcraniano, que pode fazer o diagnóstico precoce e o custo por paciente fica em R$ 250. O exame não é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), destaca Rosalino Batista de Oliveira, presidente da Associação dos Falcemicos de Mato Grosso (Asfamt).
A estudante Daiane da Rocha Carvalho Mendes, 13, é uma destas pacientes que em menos de 4 meses sofreu o terceiro AVC. O último no domingo e a situação dela atualmente é vegetativa. Está sem se mover e se alimenta por sondas no Pronto-Socorro de Cuiabá. Segundo a mãe, Ivane Carvalho Nicomedes, 37, os médicos dizem que ainda é cedo para avaliar quais serão as sequelas do último AVC, já que o cérebro da menina ainda está inchado. Mas existe a possibilidade dela ter perdido a visão ou de não se recuperar. Dos outros 2, apesar de ter sofrido paralisia parcial no corpo, conseguiu se reabilitar pela fisioterapia...
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