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Copa do Mundo 2014
Quinta - 15 de Setembro de 2011 às 15:01
Por: Laura Petraglia

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O pedido de exoneração do diretor de infraestrutura Agência Executora das Obras da Copa de 2014 (Agecopa), Carlos Brito, entregue pelo presidente da autarquia, Éder Moraes, ao governador Silval Barbosa (PMDB), na segunda feira (12), foi fundamentado em dois artigos da lei complementar 425/2010, que rege o estatuto da autarquia, o que dá mais peso ao pedido, além de desobediência óbvia.

O fato foi revelado pelo deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), que leu a carta de Éder ao governador da tribuna da AL durante sessão ordinária da manhã desta quinta-feira (15).

Segundo Pinheiro os dispositivos citados pelo presidente são o artigo 6º, parágrafo 1º, que trata das atribuições do presidente da autarquia, e no artigo 11º, inciso 2º, que diz que o diretor poderá perder o mandato se desobedecer às diretrizes, metas, e orientações estabelecidas pelo presidente.

“Ao meu ver, Carlos Brito infringiu a lei e tem que ser punido. O Éder fundamentou muito bem o pedido dele em quatro laudas explicativas e mais de 30 anexos de matérias publicadas pela imprensa. Agora cabe ao governador decidir se envia para se votado na AL ou não. O fato é que o Brito também precisa ser ouvido pelos deputados até para que possamos formar um juízo de valor”, disse.

Na manhã de hoje, os deputados aprovaram um requerimento para que Brito vá à AL prestar esclarecimentos sobre a crise entre ele e Éder. A gota d’água da crise instalada na Agência Executora das Obras da Copa (Agecopa) se deu por conta de uma discussão ‘infantil’ entre o presidente e o diretor de infraestrutura da autarquia, ocorrida publicamente durante audiência na Assembléia Legislativa para discutir o modal a ser implantado na região metropolitana.

Todavia, a briga entre os dois não é recente. Desde que Eder assumiu a Presidência da autarquia, em maio deste ano, o clima pesado entre os dois é conhecido. Brito, que está na diretoria de Infraestrutura da Agecopa desde a criação da autarquia, em 2009, defendia o BRT como novo sistema de transporte a ser adotado em Cuiabá e Várzea Grande para a Copa.

Esse modelo foi escolhido quando o senador Blairo Maggi (PR) ainda era governador. Mas no começo deste ano o governador resolveu mudar para um sistema mais moderno, o VLT.
 





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