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Política
Quarta - 23 de Novembro de 2011 às 13:45

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O Ministério da Defesa afastou sete funcionários após uma sindicância interna ter apontado o possível sumiço de R$ 4,5 milhões em materiais que deveriam estar no almoxarifado.

Dois dos afastados, que tinham cargos de confiança, foram exonerados.

Parte do grupo investigado é militar, mas o ministério não divulgou quantos nem quais são, alegando sigilo do processo interno.

O material supostamente desviado inclui copos, guardanapos, cartuchos de impressão e outros produtos de uso em escritório.

O problema foi descoberto pelo próprio ministério, após um cruzamento de informações do almoxarifado.

Segundo a Defesa, não foi possível descobrir se as quatro empresas que forneceram o material não entregaram os produtos ou se houve desvio dentro do próprio almoxarifado.

As suspeitas começaram quando, após uma troca de cargos no setor, funcionários notaram que havia discrepância entre os dados.

O valor exato do possível desvio, segundo o ministério, ainda vai ser apurado.

Cópias da sindicância foram envidas à CGU (Controladoria-Geral da União), que começou a analisar os papéis ontem, e à Procuradoria-Geral da República.

Como o material foi comprado de empresas que vendem para outros órgãos do governo federal, esses contratos também devem ser avaliados pela CGU.

Neste ano, conforme o portal de informações do governo federal, as quatro fornecedoras receberam R$ 550 mil de órgãos da União.

A maior parte dos recursos saiu do Ministério da Defesa, quase sempre por meio de pequenos contratos. 






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