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Terça - 29 de Novembro de 2011 às 07:36

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A promotora do Distrito Federal Deborah Guerner entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo para anular a recomendação de demissão imposta pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).

Em junho, o CNMP aplicou a pena máxima administrativa a Guerner e o promotor Leonardo Bandarra, chefe do Ministério Público no Distrito Federal quando o mensalão do DEM operou. 

Eles responderam no conselho pela acusação de receber propina e favorecer o ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM), acusado de ser o chefe do esquema

O CNMP não tem poder para demiti-los. O pedido foi encaminhado para a Procuradoria-Geral da República.

No conselho, os dois foram condenados administrativamente por "violação de sigilo profissional com a solicitação e obtenção de recompensa" e "exigência de pecúnia".

No seu pedido feito ao Supremo, a promotora afirma que teve seu direito de defesa foi cerceado e o princípio do contraditório foi violado.

A defesa de Guerner afirma ainda que a decisão do CNMP se baseou em prova emprestada e não submetida ao contraditório.

A promotora diz também que a apuração administrativa tomou provas de ações penais.

O pedido foi distribuído ao ministro Gilmar Mendes, que também é relator de um processo relacionado ao mesmo assunto.

Na Justiça Federal de Brasília, Guerner e Barrada são réus em ações sobre seus envolvimentos no esquema.

No dia 20 de abril, a promotora foi presa pela Polícia Federal sob a acusação de, entre outras, ter tomado aulas para simular problemas mentais. 






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