Deborah Guerner pede que Supremo anule pena de demissão
Em junho, o CNMP aplicou a pena máxima administrativa a Guerner e o promotor Leonardo Bandarra, chefe do Ministério Público no Distrito Federal quando o mensalão do DEM operou.
Eles responderam no conselho pela acusação de receber propina e favorecer o ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM), acusado de ser o chefe do esquema
O CNMP não tem poder para demiti-los. O pedido foi encaminhado para a Procuradoria-Geral da República.
No conselho, os dois foram condenados administrativamente por "violação de sigilo profissional com a solicitação e obtenção de recompensa" e "exigência de pecúnia".
No seu pedido feito ao Supremo, a promotora afirma que teve seu direito de defesa foi cerceado e o princípio do contraditório foi violado.
A defesa de Guerner afirma ainda que a decisão do CNMP se baseou em prova emprestada e não submetida ao contraditório.
A promotora diz também que a apuração administrativa tomou provas de ações penais.
O pedido foi distribuído ao ministro Gilmar Mendes, que também é relator de um processo relacionado ao mesmo assunto.
Na Justiça Federal de Brasília, Guerner e Barrada são réus em ações sobre seus envolvimentos no esquema.
No dia 20 de abril, a promotora foi presa pela Polícia Federal sob a acusação de, entre outras, ter tomado aulas para simular problemas mentais.
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